A transexual Rony, de 47 anos, foi encontrada morta na casa onde morava nos fundos da residência de sua mãe em Goiânia. O corpo da mulher tinha ferimentos por faca e foi localizado por volta das 11 horas da manhã do domingo, dia 6 de outubro. Além disso, Rony estava nua e envolta em um lençol.
De acordo com policiais militares, civis e técnicos científicos, os suspeitos levaram uma bolsa e o celular da vítima. Além disso, a polícia suspeita que Rony tenha sido agredida com uma toalha usada para abafar seus gritos. Um indício disso é que nenhuma testemunha ouviu os apelos de Rony. Inclusive o corpo foi inicialmente encontrado pela mãe da mulher. Ela desconfiou da demora da filha em sair de casa pela manhã e foi verificar quando encontrou Rony morta.
De acordo com o delegado Rilmo Braga Cruz Junior, da Delegacia de Investigações de Homicídios, a causa da morte não foi apenas pelas facadas. Junior afirmou que Rony foi esganada, provavelmente com a mesma toalha usada para abafar seus gritos. O delegado afirmou ainda que a motivação para o crime é fútil. Por outro lado, o caso pode se enquadrar em transfobia e latrocínio, roubo seguido de morte, já que objetos da vítima foram subtraídos. Segundo o delegado, antes do crime a vítima entrou em luta corporal com os suspeitos. Por fim a polícia encontrou ainda indício de consumo de bebida alcoólica no local.
Segundo informações da família, na noite anterior ao crime, Rony estava em casa acompanhada de dois homens. Um deles era vizinho, já o outro também era conhecido. O amigo da família foi embora ainda na noite de sábado enquanto o outro suspeito permaneceu no local. O nome dos suspeitos não foram revelados e a polícia investigará a participação deles no crime.