Uma bebê que é soropositivo, ou seja, possui o vírus HIV, foi rejeitada por 10 famílias na Argentina. Após várias tentativas de adoção, um casal gay superou o preconceito contra o vírus e adotou a criança, Olívia. Além disso o casal forneceu todo o tratamento médico com antirretrovirais para a criança. Assim, a menina pode viver uma vida normal sem complicações de saúde.
Os pais são Damian Pighin e Ariel Vijarra. Além da bebê, o casal também adotou outra criança que completa cinco anos com a irmã em 2019. O processo de adoção foi extenso, apesar de a Argentina ser mais tolerável com questões LGBT+. Durante três anos o casal enfrentou muita burocracia para poder adotar uma criança.
A conexão entre Damian e Ariel com a criança foi instantânea. Assim que a pegaram no colo, no orfanato, o casal percebeu que a menina ficava tranquila, já que costumava chorar a maior parte do tempo. Olívia foi adotada pelo casal com um mês de idade. Enquanto os trâmites para a adoção se desenrolavam, os pais prepararam um lindo quarto para receber a filha. Após a adoção e graças ao tratamento administrado pelos pais, a menina agora possui carga viral indetectável, ou seja, o vírus não se desenvolveu em seu organismo.
Damian e Ariel são ativistas LGBT+ da Argentina. Além disso, o casal foi o primeiro a se casar em sua cidade, Santa Fé. O trabalho de Ariel e Damian se dedica à crianças que são rejeitadas na hora da adoção. Por isso, eles fazem parte de uma ONG. A ação da instituição é facilitar a adoção de crianças por casais gays e heterossexuais. Assim, quando foram adotar Olívia, o processo na Justiça foi um pouco mais rápido que o comum mesmo que antes o casal tenha enfrentado três anos de espera para conhecer o orfanato de onde adotaram Olivia.