A bolsonarista lésbica Karol Eller foi desmascarada nesta quinta-feira, quando o Jornal Nacional exibiu imagens do quiosque da Barra da Tijuca onde ocorreu a confusão que deixou a youtuber com hematomas no rosto. Tratado como agressão homofóbica nas mídia sociais e pela polícia, o vídeo de segurança mostra claramente que a garota quem provocou a briga, conforme o depoimento do acusado Alexandre da Silva, 42 anos, auxiliar administrativo, que também é bolsonarista.
Para a delegada Adriana Belém, Karoll e a namorada, a policial civil Suelen dos Santos, mentiram e banalizaram o crime de homofobia. “Nós não podemos admitir que você utilize a delegacia, a máquina administrativa do estado, e chegue aqui e minta. Utilizando de uma causa tão nobre, de uma vitória por parte dos homossexuais. E ela estava aqui banalizando isso e mentindo. Acho triste, é uma atitude criminosa, e a gente não admite este tipo de coisa”, disse a delegada ao Jornal Nacional. A delegada promete prosseguir com a acusação de denunciação caluniosa ou comunicação falsa de crime.
Nas imagens é possível ver Karol alterada partindo para cima de Alexandre, já longe do quiosque. Os dois caem mas o rapaz se levanta e chuta Karol no chão duas vezes sem muita força. Segundo testemunho dos funcionários do quiosque, Karol teria ainda caído no chão e ficado desacordada e agredido a namorada após o incidente. A polícia vai verificar se as lesões foram causadas por esta queda.
Karol é funcionária pública e atua na EBC, Empresa Brasileira de Comunicação, estatal responsável pela TV Brasil. Nomeada por Bolsonaro, tem um salário de mais de R$10 mil.