Dois assassinatos ocorridos nos últimos 15 dias na capital paranaense estão prestes a ser elucidados. A delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Paraná atua 24 horas para elucidar as mortes do estudante de medicina David Lavisio, 28, e do enfermeiro Marcos Vinício Bozzana, 25. Ambos vindos de fora da cidade, encontrados mortos com sinais de asfixia em suas casas em bairros vizinhos e usuários do aplicativo gay Grindr.
O assassino já foi identificado por câmeras de segurança. O trabalho da polícia está avançado. Porém, a motivação ainda permanece um mistério, a princípio, tratam-se de dois casos de latrocínio, roubo seguido de morte. Ainda não está confirmado se o assassino usava os aplicativos para conhecer suas vítimas ou que se trata do mesmo assassino do professor Robson Paim, 36 anos, ocorrido no município de Abelardo Luz, Santa Catarina, em 17 de abril, cujo carro da vítima foi levado pelo criminoso e foi encontrado na Região Metropolitana de Curitiba no dia seguinte.
O pânico tomou conta da comunidade LGBTI da cidade que passou a denominar o assassino como um serial killer. Apesar de um suposto modus operandi nos crimes, ainda é cedo para denominar os crimes como assassinatos em série ou por homofobia.
A mídia também passou a relacionar casos de mortes de homossexuais na cidade no passado e outros no interior do estado com os crimes dos profissionais da saúde, o que também não passa de histeria. A empresa Grindr foi contatada e está colaborando com as investigações.
A polícia deve efetuar a prisão do suspeito nas próximas horas ou divulgar a imagem e identidade do assassino.