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]]>Em anos anteriores, a Parada Livre foi realizada na Rua Marques Herval, ao lado da Praça Dante Alighieri, no Centro da cidade. Para isso, a organização do evento contava com o auxílio do governo municipal que cedia o espaço e recursos financeiros. Porém, na atual gestão da Prefeitura, os recursos e a autorização para uso do espaço público foram negados.
De acordo com a organização, o prefeito Daniel Guerra (PRB) está dificultando de várias formas a realização da Parada Livre. Exemplo disso é o impedimento para a realização do evento no local desejado sem nenhuma explicação para a negativa. Por outro lado, a organização afirma que o art. 5º, XVI, da Carta da República assegura o direito de se reunir em locais públicos para a realização de eventos como a Parada Livre, devendo apenas avisar a administração municipal previamente, o que já foi realizado pela organização.
A organização afirmou ainda que tenta um acordo desde o ano de 2018. Mas a Prefeitura afirma que é de responsabilidade deles a realização do evento que deverá acontecer em local privado. Além disso a prefeitura afirma também que a angariação de recursos para a Parada Livre é de inteira responsabilidade dos interessados.
Em contrapartida ao posicionamento da Prefeitura, a Comissão da Parada Livre recorreu ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Ministério Público Federal (MPF). Assim, o juiz João Pedro Cavalli Júnior, da 2ª Vara Cível, concedeu uma liminar que determina que a Prefeitura permita a realização da Parada Livre no local escolhido.
Mesmo com a devida autorização assegurada por liminar, a Comissão da Parada Livre ainda enfrenta obstáculos. O maior deles é a falta de recursos financeiros, que não alcançaram nem 50% do estipulado para a realização do evento mesmo faltando poucos dias para tal. Por isso, a organização lançou uma campanha na internet pela qual todos podem ajudar. Para doar, clique aqui.
A Parada Livre de Caxias do Sul está programada para o dia 17 de novembro, a partir das 21 horas. O local escolhido é a rua Marques Herval ao lado da Praça Dante Alighieri. Para maiores informações, acessar o evento ou entrar em contaro via WhatsApp no número (54) 9 9966.3622
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]]>O vídeo que presenteou a organização da Parada Livre de Porto Alegre é emocionante. Ao som da música “Absolutas”, lançada por Linn da Quebrada e As Bahias e a Cozinha Mineira, o vídeo mostra momentos da Parada. A gravação foi um presente da página Alguém Avisa e está sendo compartilhado pela organização do evento.
Na gravação aparece o público da Parada, uma reunião de milhares de pessoas. Participantes e cartazes, além dos shows de drag queens e demais artistas do evento também tiveram espaço no vídeo. A iniciativa partiu da página Alguém Avisa, como a própria postou, para enaltecer a resistência do evento em um contexto tão discriminatório. O vídeo ainda teve a colaboração de Ike de Henrique, Bruno Palaoro, Maicon Hinrichsen e movimentos sociais LGBT de Porto Alegre.
A Parada Livre de Porto Alegre aconteceu em 18 de novembro e quase não foi realizada. Dias antes do evento, a produtora contratada pela organização disse que não faria mais a Parada. Então a organização precisou correr contra o tempo para conseguir realizar o evento. Por isso, lançaram na internet uma campanha para angariar os valores necessários para custear a Parada. Em uma demonstração de colaboração e solidariedade, muitos internautas ajudaram e fizeram a Parada acontecer.
A Prefeitura de Porto Alegre também havia cortado qualquer incentivo para o evento. Desde 2017, o município não apoia a tradicional Parada Livre na cidade. No entanto, o governo anunciou que não cobraria para que o Parada ocupasse locais públicos.
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]]>Primeiramente, Daniel Guerra proibiu a realização da Parada Livre na praça Dante Alighieri. Diante da proibição sem fundamento ou justificativa, a organização sugeriu outros dois locais. Praça das Feiras e Rua Plácido de Castro, locais sugeridos, também foram vetados pelo prefeito. Daniel Guerra deu apenas a opção de realizar o evento em um ginásio totalmente desproporcional com o tamanho da Parada Livre e o número de pessoas esperadas para participar.
Com todos os espaços possíveis vetados pelo prefeito, a organização da Parada Livre não teve escolha. Precisaram alugar um estacionamento particular para realizar o evento. Por outro lado, o aluguel teve um custo elevado, e os organizadores precisaram angariar recursos através da internet. Obviamente, a prefeitura não ajudou com qualquer valor. A Parada Livre de Caxias do Sul aconteceu em 25 de novembro e terminou com um protesto em frente à Prefeitura.
O cenário político atual bem como a região conservadora de Caxias do Sul se tornou um terreno fértil para a censura. O município elegeu o presidente Jair Bolsonaro (PSL), extremamente conservador e LGBTfóbico, com mais de 70% dos votos. Mesmo assim, o direito de ocupar espaços públicos com uma manifestação em prol da igualdade é legítimo. Por isso, a Parada Livre fará uma denúncia ao Ministério Público sobre a proibição do prefeito.
Apesar de censurar a Parada Livre, o prefeito concedeu autorização para outros eventos. A Marcha para Jesus, por exemplo, foi uma delas. O prefeito ainda seria ligado à Igreja Universal e permitiu sem qualquer tipo de empecilho a realização da Marcha para Jesus em locais públicos.
Não é a primeira vez que o prefeito Daniel Guerra veta manifestações populares. Durante as eleições, contrariou o seu partido que resolveu apoiar Geraldo Alckmin. Enquanto era vereador, Guerra foi contra uma moção de repúdio movimentada protesto contra as manifestações preconceituosas de Bolsonaro.
No município, o prefeito vetou a exposição dentro da Câmara dos Vereadores do artista Rafael Dambrós. Além disso, Guerra autorizou, já durante o seu mandato como prefeito, que a Guarda Municipal reprimisse imigrantes haitianos e senegaleses que atuavam na cidade como vendedores ambulantes.
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]]>O tema desta edição é “Resistir para não morrer”. Mesmo com as dificuldades para custear a Parada Livre, nesse momento, é muito importante a movimentação da comunidade LGBT. A organização pretende atingir a meta de R$ 40 mil reais para garantir a estrutura completa da parada. O valor mínimo para que o evento possa acontecer é de R$ 20 mil reais.
No ano passado, a organização da Parada Livre fechou contrato com uma produtora que ficaria responsável pelo evento. O acordo era que a produtora organizasse tudo em troca de poder divulgar material publicitário durante a Parada Livre. No entanto, um dia após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), a produtora enviou um e-mail dizendo que não cumpriria com a sua parte no acordo.
Desde 2017, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), cortou o apoio financeiro do município destinado à Parada Livre. Com o recuo do governo e da produtora contratada, os organizadores estão buscando ajuda para fazer acontecer esse evento tão importante e tradicional na cidade.
A Parada Livre já tem o valor de R$ 9851,00, mas ainda precisa alcançar os R$ 40 mil para promover um evento completo. As pessoas que doarem, independentemente do valor, terão os nomes na lista de apoiadores da Parada Livre. As doações podem ser feitas através da internet, no apoia.se.
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