Todos os dias, temos milhares de decisões a serem tomadas. Umas bem simples (que roupa usar, que caminho tomar para o trabalho, qual restaurante irei almoçar) e para essas decisões temos sempre rapidez nas escolhas, dependendo apenas de algumas opções e algumas diretrizes que devemos respeitar por mais simples que sejam. Por exemplo, a roupa que iremos usar deverá ser condizente com o trabalho que exercemos e com as opções que temos no guarda-roupas.
Outras decisões são mais difíceis, pois possuem conseqüências maiores e por esse motivo devem ser estudadas para que com sabedoria e discernimento sejam apontadas aquelas que realmente tem as melhores chances de serem bem sucedidas num futuro; Exemplo: qual faculdade irei fazer, qual cidade irei morar e talvez uma das mais importantes que tenhamos de decidir: com quem iremos ficar!
Parece até tolice dizer isso, mas nunca tive a sorte de encontrar o amor no jardim de infância, me dando a graça de estar com a pessoa que julgo certa a vida toda. Cada caso que tive foi diferente e igualmente difícil. E cada dia que passa ficamos naturalmente mais seletivos e exigentes com quem iremos confiar nossa companhia.
É comum gays ficarem pulando de galho em galho, de relacionamento em relacionamento pois não estudam com uma certa frieza cada pretendente. Dizem que é melhor deixar rolar e deixar as coisas acontecerem. Para mim isso soa mais com: Se der certo, deu, se não der certo, que se dane. isso é uma verdade, mas relacionamentos quanto mais sério ficam, mais entrega e cumplicidade exige. E não tenho tempo de ficar pulando de galho em galho.
Mas também, não acredito por certo ficar analisando, analisando e nunca querer ficar com ninguém. Penso que todas as pessoas tem defeitos e que todas irão de alguma forma nos magoar confrontando suas limitações contra as nossas exigências, mas ai temos uma escolha para fazer. Escolher quem iremos perdoar mais vezes e a quem iremos demonstrar nosso amor. Isso eu vejo como um relacionamento maduro! Amar o companheiro com seus defeitos e isso é uma decisão da nossa parte.
Temos decisões que ninguém pode tomar para nós. São as decisões internas que temos de fazer todos os dias. E acredito que sejam as mais importantes. Todos os dias temos de decidir sermos felizes. Não importam as circunstâncias, é agora que devo decidir ser feliz! E não depende de nada e nem de ninguém. Quando o incentivo vem de fora são momentos de alegria, mas quando vem de dentro é a felicidade verdadeira que dura sempre.
Não é fácil. Acordamos e topamos o dedinho na quina da cama… com certeza não iremos dizer: Ai como o dia está lindo e meu dedinho está precisando de um band-aid. Mas sim praguejar. Decidir ser feliz envolve mais a minha vontade do que os elementos ao redor. Isso pode parecer meio absurdo, mas é verdade e acontece.
O livre arbítrio foi a maior dádiva que recebemos. Temos o poder de escolher todas as coisas, boas ou ruins e decidirmos sobre elas. Isso que acho mais tremendo na raça humana. Não somos vítimas do universo, somos criadores do nosso presente!