Após os graves incidentes envolvendo participantes da Parada Gay de São Paulo e grupos contrários, um participante inclusive chegando a falecer, governantes paulistanos em conjunto com a Polícia Militar discutem a melhor opção de local para que ocorra a Parada do Orgulho.
O promotor José Carlos Freitaschegou a afirmar que pensa em lugares alternativos como o Sambódromo ou estádio do Morumbi. Para ele, estes locais seriam uma saída para se conter a violência ocorrida neste tipo de manifestação. Outra solução seria diluir em eventos menores utilizando ainda o autódromo de Interlagos.
A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) emitiu na última segunda-feira, 6 de julho, um ofício solicitando à prefeitura da capital a permanência da manifestação na Avenida Paulista até 2020. Para Alexandre Santos, presidente da APOGLBT, o objetivo da manifestação é justamente a visibilidade.
Segundo ele, de acordo com a Constituição, conforme o artigo 5º este tipo de evento reivindica os Direitos Humanos e por conta disto tem o direito de permanecer em via pública, não ficar “isolado” em um determinado espaço como querem fazer.
Parece que a briga de espaço para a realização da Parada Gay de São Paulo ainda vai longe.