Após uma decisão de uma juíza federal no mês passado para que as Forças Armadas dos EUA suspendam a política que proíbe homossexuais assumidos nas Forças Armadas, o Pentágono alertou em comunicado que os seus servidores não devem se precipitar em se assumirem gays enquanto a questão não é decidida de forma definitiva. Após rejeição do tema pelo Senado americano em setembro, a juíza Virgínia Phillips decretou na semana passada a suspensão de qualquer prática discriminatória aos militares homossexuais.
Em dezembro um estudo promete revelar os impactos do fim da política instaurada no governo Clinton nos anos 90. A questão é uma das promessas de campanha do presidente Obama que na semana passada afirmou que a discriminação aos militares homossexuais chegará ao fim em seu mandato. “Qualquer um deveria ser apto a servir, e ele não deveriam mentir sobre quem são para servir”, afirmou o presidente.
Um memorando do departamento pessoal do Pentágono alertou esta semana das adversidades que podem ser geradas aos servidores que saírem do armário caso a ordem judicial seja derrubada. “Alertamos aos membros servidores que a alteração da conduta pessoal neste ambiente de incerteza pode trazer conseqüências para eles e para outros caso a decisão seja revertida”, afirmou o comunicado.
É estimado que mais de 13 mil soldados foram dispensados por serem homossexuais das Forças Armadas dos EUA.