Para receberem os R$ 788 do benefícios, as candidatas deverão se matricular para terminar seus estudos regulares ou em cursos técnicos do programa Pronatec. O programa deseja que as beneficiárias tenham condições em 2 anos de deixarem um programa ao conseguirem um emprego formal.
“Elas são alvo preferencial do tráfico de pessoas, do tráfico de drogas. Entre as beneficiárias, nenhuma tem renda fixa, todas vivem em moradia precária, não terminaram a escola e começaram a se prostituir ainda na infância. Delas, 31% admitiram ter silicone industrial injetado no corpo, e 60% afirmaram já ter sofrido alguma agressão física por sua identidade de gênero”, defende a iniciativa o coordenador de políticas LGBT da prefeitura, Alessandro Melchior, autor do programa. Estima-se que 4 mil transexuais e travestis residam na cidade de São Paulo.