Um bar LGBT de Cascavel esteve envolvido em um esquema criminoso. Uma quadrilha que dava golpes em diversos estados do Brasil enviava dinheiro para alguns destinatários, entre eles, o bar Yukê. Há mais de um ano o esquema criminoso estava enganando muitas pessoas em negociações pela internet não só em Cascavel.
A operação criminosa começa através das redes sociais. Um perfil falso no site de vendas OLX oferece carros usados e o interessado deposita uma parte do dinheiro. Em seguida, os valores eram repassados para outros integrantes da quadrilha através de contas bancárias e o dinheiro era rapidamente sacado, para evitar suspeitas.
A dona do bar Yukê foi uma das pessoas presas por participar do esquema. A polícia deflagrou a operação Call Center e conseguiu localizar pelo menos mais 50 pessoas envolvidas na fraude. Em Cascavel, a dona do bar usado para participar do esquema foi presa em 5 de julho, junto com mais 19 pessoas.
Segundo as investigações, a fraude era comandada por um chefe da quadrilha que controlava tudo de um presídio em Cuiabá. A proprietária do bar Yukê foi considerada a pessoa mais próxima do líder. Juntos, os criminosos comandavam as transações em Cascavel, Piauí e Mato Grosso.
O bar
Localizado no bairro Santo Inácio, em Cascavel, o bar Yukê era a sede das transações. Em meio aos diversos eventos voltados ao público LGBT, os frequentadores nunca desconfiaram que dentro do bar havia um esquema para recebimento dos valores. A proprietária era a responsável por receber os pagamentos e repassar o dinheiro ao restante da quadrilha, que estavam em outros estados.
O crime é inafiançável. Segundo a polícia, a prisão preventiva renderá processo aos criminosos por estelionato.