Durante sua campanha presidencial em 2016, Donald Trump levantou uma bandeira LGBT+ em seu comício com a promessa de que defenderia essa população. Já em setembro desse ano, o presidente dos EUA disse em um evento das Nações Unidas que seu governo muito auxilia a comunidade LGBT de seu país.
Apesar de suas declarações, ativistas locais afirmam que não é esse o real cenário enfrentando por LGBTs nos EUA. Além disso, ex-funcionários do governo americano também afirmam sobre a ineficácia ou até escassez de políticas públicas LGBT+ nos EUA. Um desses ativistas é David Pressman, da advocacia Boies Schiller que prestava serviços para a comunidade LGBT no governo anterior, o de Barack Obama. De acordo com Pressman, Trump não determinou nenhum esforço significativo por essa população.
De acordo com ativistas, Trump não trabalha a favor da comunidade LGBT+, pelo contrário, o presidente age para retirar ainda mais direitos. Um exemplo disso foi quando no ano passado Trump feriu os direitos de transexuais dos EUA. Em março de 2018 o presidente determinou que pessoas trans não deveriam entrar para o serviço militar. De acordo com a Casa Branca, a medida permitiria às Forças Armadas estabelecer um padrão de condição física e mental para todos os alistados. A norma gerou muitos protestos de ativistas LGBT+ e da comunidade trans, além de outras autoridades políticas dos EUA.
De acordo com Ryan Thoreson, da Yale Law School e pesquisador da Right Watch, Trump acredita piamente que está contribuindo para a comunidade LGBT+. Thoreson afirmou que o presidente nunca ofereceu nada além de discursos e que isso faz dele uma pessoa totalmente fora da realidade.
Outra observação dos ativistas é que Trump almeja uma reeleição. Por isso, está se engajando em campanhas, mesmo que ineficientes, para se mostrar aliado da comunidade LGBT+ dos EUA.