Nadador dos EUA afirma que foi expulso de equipe esportiva por ser gay  

O nadador Abrahm DeVine, de 23 anos, postou em suas redes sociais que sofreu uma situação de homofobia em sua profissão. DeVine afirmou através do Instagram que foi expulso de sua equipe de natação de Stanford em um episódio motivador por homofobia. Até o ano passado, o nadador estava treinando na equipe normalmente de forma profissional. Depois, a equipe de Stanford começou a excluir o nadador, segundo ele, por ser gay.

Após alguns problemas na equipe de Stanford, DeVine migrou para o Team Elite, de San Diego. Em resposta às acusações de homofobia, os treinadores da Stanford, Greg Meehan e Dan Schemmel explicaram o ocorrido. Segundo os treinadores, DeVine “não foi convidado” a permanecer na esquipe. Por outro lado, eles negam que sua saída tenha ligação com a sexualidade gay do nadador.

De acordo com DeVine, a Stanford e seus treinadores falam que apoiam a causa LGBT+. No entanto, não é isso o que acontece na prática. O nadador afirmou que, além de apoiar, os treinadores e demais atletas que o apoiam devem se atentar para a real situação de homofobia que ele afirma ter sofrido.

O nadador se assumiu como gay em setembro do ano passado. Antes, já tinha uma trajetória consistente na natação dos EUA. DeVine já foi membro das equipes do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos em 2017 e também neste ano. O nadador ficou em 10º lugar nas competições em 2017 e subiu de posição em 2019, ficando em 8º lugar. Além disso, com sua trajetória de bons resultados, DeVine foi classificado para a Pan Pacs, importante competição, na qual conquistou o quinto lugar. De Vine também Bicampeão individual da National Collegiate Athletic Association (NCAA). Por fim, foi solicitado para ser garoto propagando de marcas fitness e de moda praia.

“Gay ou hétero, nadador ou não, nenhum de nós está isento de homofobia”, afirmou DeVine.

 

 

 

 

 

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