casamento igualitário – Revista Lado A https://revistaladoa.com.br A Revista LGBT mais antiga do Brasil Thu, 01 Sep 2022 10:58:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.9.9 Neto de líder religioso conservador de Israel se casa com namorado https://revistaladoa.com.br/2018/06/noticias/neto-de-lider-religioso-convervador-de-israel-se-casa-com-namorado/ https://revistaladoa.com.br/2018/06/noticias/neto-de-lider-religioso-convervador-de-israel-se-casa-com-namorado/#respond Fri, 15 Jun 2018 22:07:40 +0000 https://revistaladoa.com.br/?p=69887 O neto de um dos líderes religiosos mais conservadores de Israel se casou com outro homem. Ovadia Cohen se uniu em matrimônio com seu namorado Amichai Landsman em uma cerimônia realizada por uma líder religiosa ortodoxa lésbica. A cerimônia, celebrada por Zahorit Sorek, membro do partido Yersh Atid, recebeu mais de 200 convidados e aconteceu […]

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O neto de um dos líderes religiosos mais conservadores de Israel se casou com outro homem. Ovadia Cohen se uniu em matrimônio com seu namorado Amichai Landsman em uma cerimônia realizada por uma líder religiosa ortodoxa lésbica. A cerimônia, celebrada por Zahorit Sorek, membro do partido Yersh Atid, recebeu mais de 200 convidados e aconteceu na primeira semana de junho.

O falecido avô de Cohen, Ovadia Yosef, foi um líder religioso extremamente homofóbico. O neto foi criado em contato direto com o avô pois seus pais se separaram ainda na sua infância. Por esse motivo, a notícia do casamento causou surpresa entre os  políticos de Israel.

Ovadia Cohen já foi casado com uma mulher e tem dois filhos. Há três anos ele se relaciona com o atual companheiro, outro membro de uma comunidade religiosa sionista em Haifa, maior cidade do norte de Israel. As cerimônias de casamento de Israel devem ser legitimadas apenas sob o reconhecimento de um clérigo. Apesar do conservadorismo, a união entre pessoas do mesmo sexo é registrada como união estável. No entanto, o casamento de Ovadia Cohen com Amichai  Landsman foi realizado em cerimônia religiosa.

Após se separar de seu primeiro casamento, Cohen foi viver com seu parceiro Landsman. A família de Amichai aceitou a relação com mais facilidade do que a família de Ovadia. “Fui abençoado com uma família maravilhosa que me aceitou desde o primeiro momento, e eles também aceitaram Ovadia”, disse Amichai ao jornal israelense Yedioth Ahronoth. “Estamos totalmente orgulhosos. Ovadia deu um passo muito corajoso para estar em um relacionamento comigo e estamos felizes em nos casar. Eu não faço parte da comunidade gay religiosa, mas acho que eles fazem um ótimo trabalho”, completou.

Ovadia Yosef

O rabino Ovadia Yosef nasceu no Iraque, em 1920. Líder espiritual do partido Shas, atuou na política como um dos mais importantes líderes religiosos. Ao final dos anos de 1980, Yosef defendeu acordos de paz entre Israel e os territórios árabes vizinhos. No entanto, algumas de suas propostas de paz foi contestada pelo seu partido, o Shas.

O rabino também foi responsável por declarações polêmicas durante a sua vida. Em 2005, o religioso associou a tragédia natural do furacão Katrina à falta de crença dos cidadãos de Nova Orleans. Segundo o avô de Cohen, o furacão atingiu a população porque esses estão longe dos mandamentos do Torá, livro sagrado da religião judaica. Uma outra posição fazia oposição aos avanços científicos. O rabino já declarou, em 2010, que a morte de judeus que doam seus corpos para pesquisa não deve ser lamentada.

Quanto à comunidade LGBT, Yosef se referiu ao Dia do Orgulho Gay em Jerusalém como “imundície” e considerava a homossexualidade como “completamente má”. O rabino morreu em 2013 aos 93 anos de idade.

 

 

 

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Sorveteria Ben & Jerry’s aposta em campanhas LGBT na web https://revistaladoa.com.br/2018/06/noticias/sorveteria-ben-jerrys-aposta-em-campanhas-lgbt-na-web/ https://revistaladoa.com.br/2018/06/noticias/sorveteria-ben-jerrys-aposta-em-campanhas-lgbt-na-web/#respond Wed, 06 Jun 2018 22:48:49 +0000 https://revistaladoa.com.br/?p=69711 A marca de sorvetes americana Ben & Jerry’s aposta muito nas campanhas LGBT. Fundada em 1978, a empresa apóia há décadas esse público com publicidade em favor de datas comemorativas como o mês de junho, no qual acontece o Dia do Orgulho LGBT. Esse ano a página do Facebook já foi atualizada com imagens da […]

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A marca de sorvetes americana Ben & Jerry’s aposta muito nas campanhas LGBT. Fundada em 1978, a empresa apóia há décadas esse público com publicidade em favor de datas comemorativas como o mês de junho, no qual acontece o Dia do Orgulho LGBT. Esse ano a página do Facebook já foi atualizada com imagens da bandeira e outras postagens.

Em 2017, diante da proibição do casamento homoafetivo na Austrália, a Ben & Jerry mandou seu recado. Em protesto, a empresa passou a proibir a venda de sorvetes de sabores diferentes na mesma casquinha, permitindo apenas um sabor. Hoje, a Austrália já tem uma lei aprovada que permite o casamento homoafetivo, sancionada ainda em dezembro do ano passado. A maioria da população do país, 62%, já havia aprovado a união homoafetiva em consulta pública realizada antes da decisão do parlamento.

Em 2018, a Ben & Jerry’s se propôs a mais um serviço para a comunidade LGBT. Durante o Carnaval, a empresa anunciou que coletaria dados e depoimentos nas festas em São Paulo sobre LGBTfobia. O objetivo é ajudar na formulação de alternativas para combater o preconceito e a discriminação. Fazer exigências ao poder público também estavam nos planos da empresa ao reunir esses dados. A marca disponibilizou agentes no local das festas para conversar com os presentes, além de um espaço no site para receber denúncias.

O site oficial da Ben & Jerry’s ainda traz uma seção específica sobre seu apoio à comunidade LGBT. O canal reúne informações sobre LGBTfobia, como os dados de que no Brasil um LGBT é morto a cada 25 horas. Os termos corretos para se referir a esse público também estão descritos em uma seção do site. Essa inicitativa é importante principalmente para a população trans, comumente chamada por termos pejorativos e equivocados. Essa parcela ainda foi contemplada pela empresa em uma outra campanha. A empresa disponibilizou uma postagem sobre a 1ª Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, realizada em 1º de junho.

Vote LGBT

Diante dos levantamentos de dados sobre LGBTfobia durante o Carnaval, uma reivindicação se destacou. Muitas pessoas que responderam à pesquisa da Ben & Jerry’s mencionou que uma das soluções contra a LGBTfobia deverá vir da política. Recentemente, é rara a participação de LGBTs dentro do parlamento brasileiro, composto por centenas de agentes políticos que não fazem parte ou não apresentam propostas para a população LGBT.

Pensando nesse contexto, a Ben & Jerry’s passou a apoiar a campanha #VoteLGBT. Essa iniciativa nasceu em parceria com a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. O objetivo é reunir alternativas de votos em candidaturas LGBT. Para isso, a marca de sorvetes disponibilizou uma plataforma online para pesquisar intenções de votos em membros da comunidade LGBT, mulheres e negros.

Confira o vídeo de casamento homoafetivo em São Paulo

Campanha do Facebook

Um dos rolês mais lindos e coloridos do ano chegou! Vem com a gente participar da 1ª Marcha do #OrgulhoTrans de São…

Posted by Ben & Jerry's on Tuesday, May 29, 2018

 

 

 

 

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Casal gay celebra casamento no mês dos namorados em Jaraguá do Sul https://revistaladoa.com.br/2018/05/comportamento/casal-gay-celebra-casamento-no-mes-dos-namorados-em-jaragua-do-sul/ https://revistaladoa.com.br/2018/05/comportamento/casal-gay-celebra-casamento-no-mes-dos-namorados-em-jaragua-do-sul/#respond Thu, 31 May 2018 17:15:30 +0000 https://revistaladoa.com.br/?p=69663 No mês do Dia dos Namorados, a cidade de Jaraguá do Sul está prestes a receber uma surpreendente cerimônia de casamento homoafetivo. Os noivos Alencar Santos, 34 anos, e Nando Oechsler, da mesma idade, estão ajustando os últimos detalhes da cerimônia que promete elegância, arte e bom gosto. Os noivos se conheceram enquanto trabalhavam na […]

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No mês do Dia dos Namorados, a cidade de Jaraguá do Sul está prestes a receber uma surpreendente cerimônia de casamento homoafetivo. Os noivos Alencar Santos, 34 anos, e Nando Oechsler, da mesma idade, estão ajustando os últimos detalhes da cerimônia que promete elegância, arte e bom gosto.

Os noivos se conheceram enquanto trabalhavam na preparação de um casamento em 2015. Nando é decorador de casamentos e Alencar é pianista e técnico vocal. Agora os noivos estão acompanhando de perto toda a preparação da própria festa, conferindo ao evento todo o amor que dedicam um ao outro e às suas profissões. Para ajudar na grande preparação que já acontece há um ano e quatro meses, contrataram uma equipe cerimonialista que deixará tudo pronto para os 260 convidados.

Elementos importantes da cerimônia, como a música e a decoração, estão por conta dos próprios noivos. O coral e orquestra que embalarão o casamento estão sendo cuidadosamente preparados pelo músico e noivo Alencar Santos. Os músicos convidados para o casamento fazem parte do Coral Municipal de Jaraguá do Sul. Os ensaios contam com a supervisão de Santos, que também é maestro de um coral independente da cidade. A festa contará com um quarteto de cordas e um piano.

Orgulho

Família e amigos vão presenciar a consumação do amor e felicidade do casal. Os noivos consideram a cerimônia importante para a representatividade da comunidade LGBT. “É sempre bom poder inspirar mais pessoas do mundo LGBT a realizar casamentos! E com isso mostrar que nesse mundo também há possibilidade de relacionamentos que juntem a cumplicidade, fidelidade e o companheirismo!”, disse Alencar. A participação da família dos noivos é um importante sinal de amor e respeito. Os pais dos noivos estão entusiasmados com a união de amor dos seus filhos perante a sociedade.

Celebrado no dia mês do Dia dos Namorados, o casamento dos noivos selará o companheirismo e fidelidade. O casamento homoafetivo é um direito conquistado depois de muita luta. Agora essa vitória será comemorada com o compromisso de amor entre Nando e Alencar. A celebração que unirá os noivos é mais do que uma bela cerimônia e festa, mas a representação do amor em suas infinitas formas, mensagem que o casal faz questão de passar.

 

 

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Netflix lançará filme sobre lésbicas que enganaram a igreja para se casar https://revistaladoa.com.br/2018/05/noticias/netflix-lancara-filme-sobre-lesbicas-que-enganaram-igreja-para-se-casar/ https://revistaladoa.com.br/2018/05/noticias/netflix-lancara-filme-sobre-lesbicas-que-enganaram-igreja-para-se-casar/#respond Thu, 10 May 2018 16:47:26 +0000 https://revistaladoa.com.br/?p=69268 Se nos tempos atuais os casais homoafetivos enfrentam inúmeras dificuldades para constituir uma união, nos anos de 1900 os obstáculos eram ainda maiores. No entanto, o casal de lésbicas Marcela Gracia Ibeas e Elisa Sanchéz encontraram um jeito inusitado de oficializar a união. No ano de 1901, Marcela e Mário, que na verdade era Elisa […]

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Se nos tempos atuais os casais homoafetivos enfrentam inúmeras dificuldades para constituir uma união, nos anos de 1900 os obstáculos eram ainda maiores. No entanto, o casal de lésbicas Marcela Gracia Ibeas e Elisa Sanchéz encontraram um jeito inusitado de oficializar a união.

No ano de 1901, Marcela e Mário, que na verdade era Elisa Sanchéz, se casaram em La Corunã, na Espanha. A cerimônia foi celebrada na Igreja Católica de São Jorge e se tornou a primeira união homoafetiva dentro de uma instituição religiosa. Na ocasião, um casamento comum em que ninguém suspeitava, exceto a noiva Marcela, de que o casal na verdade se tratava de duas mulheres.

Elisa e Marcela se conheceram no anos de 1880, na mesma cidade em que se casaram. Segundo o escritor Narciso de Gabriel, Elisa trabalhava na mesma escola de magistério em que Marcela ingressou para seguir a profissão de docente.

O casal se apaixonou mas a família de Marcela proibiu o romance e a jovem foi enviada para Madri. Mesmo com a distância as jovens mantiveram contato e planejaram o casamento às escondidas, simulando que estavam separadas por uma briga.

A gravidez de Marcela por um homem que não revelou o nome deu a ideia de anunciar seu casamento com Mário, um primo de Elisa que na verdade estava morto. Emprestando a identidade do primo falecido, Elisa se apresentou ao lado de Marcela como Mário, vestindo terno e de cabelo curto, e logo pediu para se batizar na igreja e realizar o casamento.

Perseguição
Pouco tempo depois do matrimônio a farsa foi descoberta. O jornal “La Voz de Galicia” logo estampou na primeira página a foto das noivas e desencadeou uma grande perseguição da imprensa e da justiça. “Um casamento sem noivo”, dizia o jornal.

A notícia se espalhou para além das fronteiras espanholas. As cidades francesas e argentinas também comentavam o caso e esgotavam os jornais na busca de maiores informações sobre o casamento. Toda essa exposição nos jornais despertou uma perseguição ainda maior da Justiça.

O casal então fugiu para a cidade do Porto, em Portugal, para tentar evitar a prisão decretada. Sob o disfarce de Pepe adotado por Elisa, as duas simularam um casal heterossexual e nesse momento a filha de Marcela nasceu, o que reforçou o disfarce.

O sossego em Portugal, porém, não durou muito. Mais uma vez descobertas, a Justiça espanhola pediu ao Estado português que transferisse o casal para que cumprissem a pena em suas terras. No entanto, apesar de detidas em Portugal, a imprensa do país e a sociedade se solidarizaram pela história de amor e pouco antes da extradição elas foram absolvidas.

Temendo mais represálias, Elisa e Marcela decidiram fugir mais uma vez. Estavam absolvidas pelo crime da fraude do casamento mas não desejavam voltar à Espanha. Sob os nomes de Cármen para Marcela, e de Maria para Elisa, o casal foi viver na Argentina junto com outros imigrantes. Neste país, Elisa se casou com um homem dinamarquês que mais tarde denunciou a esposa por ela se recusar a consumar o casamento.

Filme e livro
O livro de Narciso de Gabriel, “Elisa e Marcela – além dos homens”, faz uma análise detalhada da história e do contexto jurídico, moral e religioso da época. Em algumas partes é possível identificar abordagens sobre identidade de gênero, com relação aos disfarces masculinos de Elisa; feminismo e relações lésbicas. Uma reflexão sobre hermafroditas também é descrita para se referir aos momentos em que Elisa tentou legitimar seu casamento alegando ser hermafrodita. Apesar de todo escândalo e perseguição, o casamento nunca foi anulado.

Um filme sobre a história de Elisa e Marcela será lançado em breve. A Netfliz já está gravando o longa dirigido por Isabel Coixet, na Espanha, palco da história em 1901. A diretora já estuda o caso de Elisa e Marcela há 10 anos e agora teve a oportunidade de produzir o filme que será gravado todo em preto e branco e contará com a atuação de Natália de Molina.

Confira o trailer de “Elisa y Marcela”

 

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Dançarina do Faustão Karina Barros e Camila Benfica se casam em Minas Gerais https://revistaladoa.com.br/2018/05/noticias/dancarina-do-faustao-karina-barros-e-camila-benfica-se-casam-em-minas-gerais/ https://revistaladoa.com.br/2018/05/noticias/dancarina-do-faustao-karina-barros-e-camila-benfica-se-casam-em-minas-gerais/#respond Wed, 02 May 2018 21:50:40 +0000 https://revistaladoa.com.br/?p=69084 Juntas há mais de dois anos, Karina Barros, de 20 anos e Camila Benfica, de 27, se casaram durante cerimônia realizada em Santa Rita de Jacutinga, Minas Gerais, no dia 28 de abril de 2018. Karina é dançarina do programa “Domingão do Faustão” e se casou na cidade natal da noiva, que é médica veterinária. […]

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Juntas há mais de dois anos, Karina Barros, de 20 anos e Camila Benfica, de 27, se casaram durante cerimônia realizada em Santa Rita de Jacutinga, Minas Gerais, no dia 28 de abril de 2018. Karina é dançarina do programa “Domingão do Faustão” e se casou na cidade natal da noiva, que é médica veterinária.

O casamento foi celebrado pelo pastor gay André Cally. Líder do MilC (Ministério Inclusivo Livres em Cristo), Cally viajou de São Paulo para Minas Gerais exclusivamente para a realização da cerimônia. Sua igreja é destinada aos evangélicos e o público LGBT em geral que não encontram acolhimento em igrejas tradicionais. No Instagram, o pastor postou uma foto das noivas e mostrou-se muito feliz pela união. “Sou grato a Deus e muito feliz em poder celebrar mais uma união de amor”, disse.

Com o apoio de amigos e familiares, a relação das noivas deu um passo mais sério quando Karina pediu Camila em casamento em janeiro deste ano, no alto da Pedra Bonita, no Rio de Janeiro. A festa foi simples, apenas para parentes próximos e aconteceu ao ar livre. A mãe de Karina, Eliane, relatou a alegria por ver o casamento das noivas. “Casamento das minhas princesas! Muito amor e felicidades sempre!”, escreveu no Instagram.

As recém casadas ainda não divulgaram fotos oficiais da cerimônia, apenas poucos cliques podem ser vistos no Insta. Uma imagem com as daminhas de honra da festa tapando os olhos na hora do beijo das noivas foi feita em sinal de protesto contra a homofobia.

 

 

 

 

 

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Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero começa a tramitar no Senado https://revistaladoa.com.br/2018/04/noticias/estatuto-da-diversidade-sexual-e-de-genero-comeca-tramitar-no-senado/ https://revistaladoa.com.br/2018/04/noticias/estatuto-da-diversidade-sexual-e-de-genero-comeca-tramitar-no-senado/#respond Fri, 13 Apr 2018 14:43:38 +0000 https://revistaladoa.com.br/?p=68666 Depois de atingir mais de 100 mil assinaturas, o Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero, elaborado em 2011, começou a tramitar no Senado no dia 26 de março. O texto foi proposto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o apoio da Aliança Nacional LGBTI e propõe a liberdade, igualdade e não-discriminação, conforme […]

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Depois de atingir mais de 100 mil assinaturas, o Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero, elaborado em 2011, começou a tramitar no Senado no dia 26 de março. O texto foi proposto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com o apoio da Aliança Nacional LGBTI e propõe a liberdade, igualdade e não-discriminação, conforme a Constituição Federal.

A senadora Marta Suplicy (MDB-SP), da Comissão de Direitos Humanos (CDH), acatou o projeto e deu parecer favorável, o que torna possível sua tramitação como Projeto de Lei do Senado (PLS), o então PLS nº134/2018. “Essa é uma lei que consolida a tolerância e o respeito que grande parte da sociedade já acolheu e pratica, mas que é necessária para defender os direitos de minorias contra a intolerância renitente e os costumes retrógrados de grupos bem organizados”, disse Marta.

Para a OAB, o Estatuto da Diversidade Sexual é urgente no sentido de garantir a igualdade e legitimidade nos vínculos familiares compostos por LGBT. “Somente a edição de um conjunto de normas conseguirá impor o reconhecimento de todos os direitos a todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Com certeza é a forma mais eficaz para que o segmento, ainda refém do preconceito e da discriminação, obtenha respeito e inserção social”, justifica a OAB na proposta.

O Estatuto da Diversidade Sexual estabelece que todas as famílias terão os mesmos direitos no Direito das Famílias e das Sucessões e que nenhuma pessoa deverá sofrer discriminação em virtude de sexualidade e gênero. Casamento, união estável, adoção, divórcio, proteção contra violência e técnicas de reprodução assistida são algumas das reivindicações para todas as pessoas independente de sexualidade ou identidade de gênero. Outra determinação do projeto é a de que “ninguém pode ser privado de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais, vedada qualquer ingerência de ordem estatal, social, religiosa ou familiar”.

Embora o início da tramitação no Senado seja um passo importante, os idealizadores da proposta entendem que o caminho será árduo. Para Maria Berenice Dias, presidente da Comissão Especial da Diversidade Sexual e de Gênero do Conselho Federal da OAB, nenhuma proposta desse tipo foi votada no Brasil.

Membros do legislativo que compõem as representações conservadoras serão um grande empecilho nas análises do projeto no Senado. O senador Magno Malta (PR-ES), pastor evangélico, está entre um dos obstáculos da proposta. “Isso [o Estatuto da Diversidade Sexual e de Gênero] é totalmente desnecessário. Se já existem decisões do Supremo Tribunal Federal, que não está autorizado a fazer leis [em favor do público LGBTI], pra quê? Isso vai de encontro a tudo o que nós acreditamos. Há uma maioria de cristãos convictos que acreditam na família tradicional, que acreditam em outros valores e certamente é essa maioria absoluta que está aí no Senado. Nós não vamos permitir [que essa proposta avance]”, declarou Malta para a Agência Brasil.

O Estatuto da Diversidade está disponível para votação no site do Senado. Mais de 1.366 pessoas votaram contra a proposta enquanto 1.173 pessoas foram favoráveis. Para participar da votação, basta acessar o site do Senado.

 

 

 

 

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Senado reabre discussão e aprova casamento e união estável para pessoas do mesmo sexo https://revistaladoa.com.br/2017/03/noticias/senado-reabre-discussao-aprova-casamento-uniao-estavel-para-pessoas-mesmo-sexo/ https://revistaladoa.com.br/2017/03/noticias/senado-reabre-discussao-aprova-casamento-uniao-estavel-para-pessoas-mesmo-sexo/#respond Fri, 10 Mar 2017 02:03:42 +0000 https://revistaladoa.com.br/noticias/senado-reabre-discussao-e-aprova-casamento-e-uniao-estavel-para-pessoas-do-mesmo-sexo/ A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na manhã da última quarta-feira, dia 8, o projeto de lei que quer alterar o Código Civil e legalizar o casamento homoafetivo na Constituição. De autoria de Marta Suplicy, a aprovação foi feita em caráter substitutivo ao pedido do Senador Roberto Requião. O projeto ainda […]

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na manhã da última quarta-feira, dia 8, o projeto de lei que quer alterar o Código Civil e legalizar o casamento homoafetivo na Constituição. De autoria de Marta Suplicy, a aprovação foi feita em caráter substitutivo ao pedido do Senador Roberto Requião. O projeto ainda aguarda votação em segundo turno na CCJ antes de ir ao plenário e retornar para a Câmara. 
 
O projeto está há mais de 10 anos em discussão e Suplicy acredita que enfrentará entraves na Câmara, mas está otimista por conta da aprovação unânime na CCJ. Há quem questione se o casamento gay já não é lei? Não, não é. Apesar de obter pareceres favoráveis do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, o casamento gay ainda não consta no código civil.

Desde 2010, uma ação direta de inconstitucionalidade, no Supremo Tribunal Federal, criou jurisprudência que reconheceu por efeito vinculante o direito dos casais homoafetivos em ter união estável reconhecida. Como a Constituição favorece a conversão deste tipo de união em casamento, no ano seguinte, o Conselho Nacional de Justiça reconheceu a obrigação dos cartórios em receber a demanda dos casais que desejavam se casar.
 

“Não vejo em nenhum problema de não ser aprovado no Senado. Na Câmara, a situação é diferente. Lá os grupos organizados mais conservadores tem uma participação muito forte (…) Mas hoje é dia de comemorar, de ficar contente, porque travei desde 1995 essa batalha e hoje percebo que está muito mais tranquilo. Esse assunto não é mais um tabu”, explicou.  A bancada evangélica já se manisfetou e prometeu rebater a proposta assim que ela chegar ao plenário.
 
 
 

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Novela Mexicana: Congresso rejeita mudar a Constituição para garantir o casamento gay https://revistaladoa.com.br/2016/11/noticias/novela-mexicana-congresso-rejeita-mudar-constituicao-para-garantir-casamento-gay/ https://revistaladoa.com.br/2016/11/noticias/novela-mexicana-congresso-rejeita-mudar-constituicao-para-garantir-casamento-gay/#respond Thu, 10 Nov 2016 16:40:59 +0000 https://revistaladoa.com.br/noticias/novela-mexicana-congresso-rejeita-mudar-a-constituicao-para-garantir-o-casamento-gay/ O Congresso mexicano rejeitou nesta quarta-feira a proposta do presidente Enrique Peña Nieto para reconhecimento do casamento gay em todo o país. Em 2009, a união entre pessoas do mesmo sexo  a foi reconhecida pela capital, Cidade do México, e posteriormente em outras regiões. A cidade do México foi a primeira localidade da América Latina […]

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O Congresso mexicano rejeitou nesta quarta-feira a proposta do presidente Enrique Peña Nieto para reconhecimento do casamento gay em todo o país. Em 2009, a união entre pessoas do mesmo sexo  a foi reconhecida pela capital, Cidade do México, e posteriormente em outras regiões. A cidade do México foi a primeira localidade da América Latina a reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo. Já em 2015, a Suprema Corte de Justiça declarou o Artigo 4° e reconheceu o direito dos casais homossexuais a terem seu casamento reconhecido pelo Estado.
 
No mundo real, poucos estados legislaram sobre o tema, por isso o governo mandou uma proposta para o Parlamento, para garantir na Constituição o casamento entre pessoas do mesmo sexo e retirar a frase que diz que casamento é uma união “entre homem e mulher”.
 
A direita votou em peso contra e o partido do presidente, o Partido da Revolução Institucional (PRI), votou rachado. Já alguns membros do Congresso se prenderam na burocracia para afirmar que a matéria competia aos estados.
 
A medida foi recusada pela Câmara por 19 votos contra, oito a favor e uma abstenção. O deputado Benjamín Medrano Quezada, gay assumido, deu o tom emotivo à votação: “Esta é uma decisão pessoal, votarei a favor do texto porque é a favor de minha dignidade como ser humano, como homossexual e como deputado federal”.
 

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Colômbia legaliza o casamento gay por meio de sua Suprema Corte https://revistaladoa.com.br/2016/04/noticias/colombia-legaliza-casamento-gay-por-meio-sua-suprema-corte/ https://revistaladoa.com.br/2016/04/noticias/colombia-legaliza-casamento-gay-por-meio-sua-suprema-corte/#respond Fri, 08 Apr 2016 11:32:11 +0000 https://revistaladoa.com.br/noticias/colombia-legaliza-o-casamento-gay-por-meio-de-sua-suprema-corte/ Assim como aconteceu no Brasil em 2011, a Colômbia autorizou ontem a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, a Suprema Corte havia decidido sobre a igualdade do direito do casamento e pediu uma legislação aprovada ao Legislativo mas dois anos passados, os casos ainda terminavam na Justiça, pois a lei não saiu […]

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Assim como aconteceu no Brasil em 2011, a Colômbia autorizou ontem a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, a Suprema Corte havia decidido sobre a igualdade do direito do casamento e pediu uma legislação aprovada ao Legislativo mas dois anos passados, os casos ainda terminavam na Justiça, pois a lei não saiu da intenção já que o Senado do país barrou o projeto de lei que permitiria o casamento gay. No vácúo jurídico, conservadores criaram uma lei para proibir o casamento gay, que foi considerada inconstitucional nesta quinta-feira.
 
A Corte Suprema do país reanalisou o tema e decidiu que não dava mais para esperar o Parlamento entender a questão. Com seis votos a favor e três contra, a Suprema Corte decidiu pela inconstitucionalidade da proposta e pela igualdade de direitos dos casais homossexuais. No país a adoção gay estava proibida e os casais do mesmo sexo tinham apenas a opção de contratos de união estável já que por não haver legislação, os cartórios se negavam a realizar os casamentos. A decisão de autorizar o casamento gay tem apoio do presidente Juan Manuel Santos e agora o Supremo do país deve regulamentar as uniões e como serão feitas.

Atualmente, 23 países do mundo já reconhecem a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
 

 

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Senado italiano aprova união civil gay mas sem adoção https://revistaladoa.com.br/2016/02/noticias/senado-italiano-aprova-uniao-civil-gay-mas-sem-adocao/ https://revistaladoa.com.br/2016/02/noticias/senado-italiano-aprova-uniao-civil-gay-mas-sem-adocao/#respond Fri, 26 Feb 2016 17:12:04 +0000 https://revistaladoa.com.br/noticias/senado-italiano-aprova-uniao-civil-gay-mas-sem-adocao/ A tarde da última quinta-feira, 25, foi histórica para os homossexuais italianos. A união civil entre pessoas do mesmo sexo passou pela aprovação do Senado. Entretanto, tal feito só aconteceu por que a base governista aceitou fazer mudanças no texto da lei, onde se retirou a obrigação de fidelidade e o direito ao registro do […]

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A tarde da última quinta-feira, 25, foi histórica para os homossexuais italianos. A união civil entre pessoas do mesmo sexo passou pela aprovação do Senado. Entretanto, tal feito só aconteceu por que a base governista aceitou fazer mudanças no texto da lei, onde se retirou a obrigação de fidelidade e o direito ao registro do enteado. A decisão não agradou nem à Igreja e nem aos movimentos sociais. O texto passa, agora, por aprovação da Câmara dos Deputados, em que o governo tem ampla maioria. 
 
Em uma manobra política para evitar emendas no projeto de lei e obstrucionismos no debate sobre a união homoafetiva, o governo de Matteo Renzi colocou o texto ao voto de confiança da Câmara Alta. Dessa forma, a lei ganha preferência nas discussões e o processo de votação é mais ágil. 
 
Para que a união civil entre homossexuais fosse aprovada, os partidos de esquerda sofreram forte pressão dos partidos de direita, que não concordavam com dois pontos do texto: a exigência de fidelidade e a adoção de enteados. Este último diz respeito ao registro de filhos do parceiro em casos de ausência do outro pai biológico, o que garante a assistência à criança em caso de morte do pai. Já o primeiro exige que os membros do casal sejam fiéis, entretanto, para os conservadores, essa definição serve apenas para o “matrimônio”, que na Itália é destinado apenas aos heterossexuais. 
 
Dessa forma, por mais que a aprovação tenha sido uma vitória, ela veio com um gosto de derrota, uma vez que o texto aprovado ainda coloca os homossexuais como cidadãos inferiores. A senadora Monica Cirinnà, redatora do projeto, afirma que é um primeiro passo, e que novas lutas serão travadas. “É um primeiro passo, uma vitória com um buraco no coração. Essa é uma lei importantíssima, mas penso nos filhos de tantos amigos. Agora devemos dar um segundo passo, estamos na metade da escada”, afirmou ela.
 
A lei deve passar, agora, por aprovação na Câmara dos Deputados, onde a base aliada é mais forte e espera-se que o texto ganhe reconhecimento sem muitas dificuldades. 
 

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