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]]>De férias em casa com sua esposa, “Galego”, como é conhecido, recebeu um vídeo de seus colegas de trabalho. Na gravação, os rapazes seguravam um vibrador e afirmavam que Klebson havia esquecido o “brinquedinho” na empresa. O mais grave é que os colegas não se conteram em enviar o vídeo somente para “Galego”, mas também espalharam a gravação para outros membros da empresa e seus amigos.
Klebson ficou muito constrangido com o ocorrido, assim como sua esposa. Os insultos homofóbicos e transfobicos não são novidade, uma vez que o auxiliar de mecânico também já recebeu muitas chacotas em seu ambiente de trabalho. Klebson afirmou que até mesmo o gerente é conivente com as humilhações. Danielly, esposa da vítima, denunciou que os colegas de trabalho do marido descobriram seu nome de batismo e usaram isso para endossar os xingamentos. Constrangido, o trabalhador precisou ser contido por sua esposa para evitar que atentasse contra a própria vida. Danielly também instruiu o marido a não deixar o emprego, já que está difícil uma nova colocação no mercado de trabalho, mas Klebson não sabe como voltará a trabalhar nesse ambiente tão hostil. Segundo a vítima, as denúncias já foram levadas à supervisão da empresa que não tomou qualquer atitude contra as ofensas.
A empresa Viacon é terceirizada da Prefeitura de Iguarassu e foi acionada mediante denúncia na polícia. Klebson registrou, no dia 6 de maio, Boletim de Ocorrência na Delegacia de Cruz de Rebouças. A Polícia Civil está investigando o caso e a Prefeitura de Iguarassu, juntamente com a empresa Viacon, afirmaram que repudiam qualquer ato de discriminação e que estão levantando informações para apurar o caso.
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]]>O post “Isso não se faz”, diz mãe de jovem assassinada pela ex-namorada e cúmplice em Pernambuco apareceu primeiro em Revista Lado A.
]]>Raíssa foi assassinada na praia de Maria Farinha, em Paulista, na Região Metropolitana de Recife. Na manhã de terça-feira, 25 de junho, Raíssa foi atraída por duas jovens de 15 anos para uma praia deserta. No local, as duas filmaram as agressões contra a vítima e colocaram as imagens na internet. O vídeo mostra uma série de atrocidades contra a adolescente.
A filmagem é de autoria de uma das adolescentes, de 15 anos, que é ex-namorada de Raíssa. Já a outra jovem envolvida no caso, da mesma idade, aparece dando socos e chutes na vítima enquanto a afoga na água do mar. Segundo informações da polícia, as assassinas eram namoradas e mataram a vítima por ciúmes. Além dos socos, as adolescentes mataram a vítima com golpes de estilete.
Raíssa morava com o pai e a avó antes de se mudar, há dois meses, para a casa da mãe. Após terminar o relacionamento de dois anos com uma das assassinas, Raíssa começou um relacionamento com um rapaz. A ex-namorada não aceitava o novo relacionamento da adolescente e planejou o crime. Já a outra jovem acusada do crime seria a atual namorada da outra acusada e tinha ciúmes do passado dela com Raíssa.
As adolescentes acusadas pelo crime foram apreendidas horas após o crime, sem demonstrar nenhum arrependimento, segundo afirma a polícia. Ao prestar depoimento, elas estariam agressivas e sob o efeito de drogas.
Durante o relacionamento com a ex-namorada acusada pelo crime, Raíssa chegou a fugir de casa. A jovem ficou dois meses longe da família junto com a ex-namorada. Ao retornar para casa após o fim do relacionamento, a vítima se queixou de sofrer ameaças e agressões com faca por parte da ex-namorada.
Após o fim do relacionamento, Raíssa precisou trocar de escola devido às perseguições. A ex-namorada, junto com a outra jovem acusada pelo crime, assediavam constantemente a vítima. Além disso, as duas adolescentes já tinham passagem pela polícia por roubo e tentativa de homicídio.
O pai de Raíssa ficou sabendo das agressões após assistir o vídeo do assassinato que estava circulando nas redes sociais. Em choque, o pai, a mãe e o atual namorado de Raíssa foram reconhecer o corpo. As adolescentes acusadas do crime responderão por ato infracional equiparado a homicídio na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).
Sobre o relacionamento da filha com a ex-namorada, o pai disse que nunca se opôs. A única ressalva da família era sobre o comportamento da acusada. De acordo com o pai, a filha poderia namorar outra mulher, desde que fosse uma pessoa de caráter.
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]]>As apresentações da Paixão de Cristo estão previstas para abril de 2019, mas os preparativos e ensaios já começaram. Inicialmente, o fundador do projeto Fábrica – Fazendo Arte, Genivaldo Francisco, foi convidado para a organização do teatro. Sua linha de trabalho abrange levar a arte para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A Fábrica promove a inclusão através da arte e sugeriu a participação de pessoas trans na encenação. A ideia era fazer uma parceria com a Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans) para realizar a inclusão de pessoas trans no elenco.
De acordo com Genivaldo, o objetivo de seu trabalho na encenação da Paixão de Cristo era diversificar o elenco. No entanto, a direção da Paixão de Cristo informou que as transexuais não poderiam participar, a não ser em cenas de prostituição. A justificativa foi a de que o Arcebispo de Olinda e Recife, que assiste anualmente à peça, poderia não gostar de ver transexuais no elenco. Além disso, alegaram que isso traria problemas para a direção do espetáculo junto à Cúpula da Igreja Católica.
A transexual Gigi Abagagerry, de 34 anos, confirmou que o espetáculo só aceita transexuais em cenas ligadas à promiscuidade. Como uma peça religiosa, tais cenas são interpretadas de forma moralista, mostrando à comunidade o que a Igreja desaprova. Abagagerry contou ainda que transexuais já participaram da peça, mas em cenas sexuais como o bacanal de Herodes.
Ainda com relação às trans, Genivaldo disse que foi questionado pela produção sobre a participação delas. Ele contou que até mesmo teria sido proibido de divulgar que essas pessoas participariam da peça. O representando da Fábrica informou ainda que foi impedida de associar a logo da Amotrans ao espetáculo.
Em repúdio à proibição, a Amotrans publicou uma nota nas redes sociais. A organização se declarou solidária às transexuais que se retiraram. Com relação à organização, a entidade também demonstrou repúdio.
A entidade citou o nome de José Muniz da Silva Moura, um dos responsáveis pela produção. Em contrapartida às acusações, Moura disse que não excluiu as transexuais do espetáculo. Em sua defesa, ele explicou que apenas questionou Genivaldo sobre onde encaixaria esse pessoal na peça. De acordo com Moura, suas declarações foram no sentido de justamente escolher outros papéis para essas pessoas interpretarem. Ele disse que todos podem participar e interpretar o personagem que desejarem. No entanto, Genivaldo e o restante do grupo não estão mais interessados em participar do evento.
A Fábrica – Fazendo Arte também publicou uma nota de repúdio reafirmando que todo o seu grupo artístico repudia a censura. O comunicado cita ainda as estatísticas de violência e discriminação contra travestis e transexuais. A instituição considerou a ação como “preconceituosa, desumana e medíocre”.
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]]>Wenceslau disse por meio da nota que está sendo vítima de perseguição nas redes sociais. O promotor perdeu o emprego em que atuava há cinco anos e disse que já recebeu até mesmo ameaça de morte. O homem disse ainda que jamais teve qualquer intenção homofóbica e que a palavra “veado”, conforme aparece no vídeo, não foi proferida por ele e sim por outra pessoa.
O agressor alegou que cometeu o ato por impulso, na tentativa de proteger a integridade da filha, e que qualquer outro teria feito a mesma coisa. A advogada afirmou que vai pedir mais imagens das câmeras de segurança do local para que tudo seja melhor apurado.
O caso
O jovem Pedro Henrique Lyra, de 17 anos, divulgou em suas redes sociais uma filmagem de quando foi agredido na fila do MC Donald’s, no bairro Boa Viagem, em Recife. O agressor, Wenceslau Santos, teve seu perfil do Facebook e Instagram invadido por inúmeros comentários de repúdio.
No dia 1º de maio a vítima aguardava para ser atendida na fila da lanchonete um pouco a frente de Wenceslau. O adolescente teria soltado um grito, imitando um bordão da cantora Mc Loma, que assustou uma menina de cinco anos, a filha do agressor que também estava acompanhado de sua esposa. No vídeo, Wenceslau aparece intimidando o rapaz, colocando o dedo em seu rosto enquanto gritava ofensas para depois segurar o jovem pelo pescoço e dar um tapa no ouvido.
Contido pelos presentes, o homem se mostrou descontrolado e ameaçou agredir uma mulher e um funcionário da lanchonete que tentavam afastá-lo do adolescente. Mesmo com o jovem pedindo desculpas pelo incômodo do grito, é visível que o homem continua as ameaças e o chama de “veado”, palavreado que Wenceslau negou na nota de defesa. Pedro Henrique precisou ser levado para fora do estabelecimento para que não ocorresse nova agressão.
Investigação
No dia da agressão o adolescente foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames de corpo e delito. Na sexta-feira, 4 de maio, os pais do jovem compareceram ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) para prestar depoimento.
A Polícia Civil instaurou o inquérito em que Wenceslau irá assinar um Termo Circunstanciado, por considerar que o crime não seja passível de penas maiores. A advogada de defesa alegou ainda que a agressão não foi provocada apenas pelo grito do adolescente e que seu cliente recebeu inúmeras outras provocações.
No entanto, a lanchonete forneceu as filmagens das câmeras de segurança à Polícia Civil, conforme a própria advogada havia solicitado. As imagens retratam o ocorrido conforme as filmagens amadoras feitas por outro cliente no momento da agressão, e não comprovam que o adolescente tenha feito outro tipo de provocação além do grito.
Confira a nota de defesa de Wenceslau dos Santos
“Informações equivocadas estão sendo lançadas a respeito do Sr. Wenceslau dos Santos acerca do caso que ocorreu em um estabelecimento comercial localizado em Boa Viagem. Trata-se de um cidadão de bem, sem qualquer passagem criminal, empregado em uma empresa privada, que após reiteradas provocações por parte dos adolescentes, saiu em defesa de sua filha pelo constrangimento ocorrido.
Já é de conhecimento de diversas pessoas que aqueles adolescentes comumente geram confusões e fazem o uso de bebida alcoólicas que são compradas no estabelecimento sito à frente. Em momento algum o Sr. Wenceslau teve qualquer intenção de gerar conflito, realizando apenas defesa de uma menor, a sua filha.
Ao contrário do que está sendo narrado, não foi um simples grito que gerou a situação, inclusive as imagens serão disponibilizadas pelo estabelecimento a fim de comprovar o episódio narrado. Situação essa que o mesmo lamenta, vez que está recebendo ameaças de morte, bem como sua esposa e seus dois filhos que estavam presentes no momento da ocorrência.
Além dos prejuízos de ordem moral, o mesmo perderá seu emprego por só estar sendo veiculado um lado da história. ‘Lamento que a situação tenha chegado a tal ponto, o meu ato foi instintivo e em legítima defesa por uma situação completamente desrespeitosa criada por aqueles adolescentes. Se eu pudesse voltar atrás teria controlado melhor a situação, por isso peço desculpas pelo ato. Ocorre que sou um pai e garanto que qualquer um em meu lugar também tomaria as atitudes necessárias. Além disso quero deixar claro que jamais tive meu nome relacionado a qualquer atitude criminosa ou homofóbica. As pessoas falam ser ter a mínima consciência do que podem causar. Eu e minha família estamos vivendo um verdadeiro inferno com as informações falsamente divulgadas. Em momento algum realizei qualquer comentário ligado a homofobia, inclusive no vídeo a pessoa que utiliza o termo veado é um terceiro’, disse o Sr. Wenceslau”.
Vídeo da agressão
Homofóbico agride jovem na fila do Mc Donald’s e causa indignação na internet
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]]>Segundo uma postagem que circula na web e que comprova o ocorrido, Pedro gritou na fila do estabelecimento enquanto aguardava para ser atendido, o que assustou uma criança de cinco anos. O pai da menina xingou o rapaz, questionando se ele era “viado”, e segurou pelo pescoço para em seguida desferir um tapa no seu rosto, mesmo com a vítima se desculpando pelo barulho.
Um vídeo da internet comprova a agressão do homem que também xingou uma mulher que tentou defender Pedro. Na filmagem feita por outro cliente, é possível notar que até mesmo um funcionário tentou conter o agressor que estava descontrolado.
A vítima foi até o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo e delito e Polícia Civil irá investigar o caso. Pedro Henrique Lyra é neto de Fernando Lyra, influente político de Pernambuco que já cumpriu seis mandatos como deputado. A mãe do adolescente é juíza do trabalho em Recife. O pai do rapaz registrou boletim de ocorrência e a polícia já instaurou inquérito de corpo e delito.
Agressor
O homem das filmagens foi identificado pelo Facebook como Wenceslau Silva Santos, de 37 anos. O vídeo em que aparece agredindo o jovem na fila do Mc Donald’s viralizou nas redes sociais e levantou comentários de revolta que consideram o caso como homofobia.
Com as inúmeras mensagens que recebeu na rede, o agressor excluiu o perfil no Facebook. Informações do LinkedIn apontam que ele trabalha há cinco anos na mesma empresa que também está recebendo mensagens cobrando a demissão de Wenceslau.
“Estamos aguardando a demissão do funcionário agressor e homofóbico de vocês. Caso nenhuma providência seja tomada, a imagem da empresa será vinculada junto com o nome do mesmo, pois vocês serão coniventes com esse absurdo e comportamento retrógrado”, publicou uma internauta na página da empresa. O perfil no Instagram de Wenceslau também recebeu inúmeros comentários de revolta.
Na tarde de hoje, 5 de maio, o agressor se desculpou através de sua advogada Isabel Mota. Segundo a nota, Wenceslau agiu em legítima defesa para defender sua filha. A advogada argumentou que o homem é trabalhador e não tem passagens pela polícia, disse que testemunhas afirmaram que os adolescentes costumam tumultuar o local e que o agressor, além de perder o emprego, está recebendo até mesmo ameaças de morte.
Vídeo da agressão
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