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Realidade Virtual no Red Light Center

Redação Lado A 02 de Setembro, 2006 15h57m

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Orkut que nada. A nova mania da internet, pelo menos entre os mais descolados, é a realidade virtual. Feita em gráficos em três dimensões, esta onda chegou com tudo na rede e já é possível encontrar e interagir com pessoas de todo o globo por meio do computador em mundos artificiais. É possível personalizar o seu personagem, entrar em diversos ambientes e até fazer sexo. Tudo começou com simuladores como o jogo The Sims, agora, os programas são muito mais do que jogos e invadem a grande rede.


Um bom exemplo vem  de Los Angeles, Califórnia, onde está a sede real da The Red Light Center, que criou um mundo virtual com mais de 30 opções de bares, discotecas, exposições e cinemas – somente para adultos. Ali, pessoas se encontram, conversam e podem até fazer sexo. Infelizmente, a maioria dos recursos do programa é disponibilizada apenas para os usuários pagantes, ou VIP. Mais de 70 mil pessoas usam o programa. Mais de 10 mil deles são associados ao site e pagam US$ 20 por mês para usar o programa.

Após baixar o arquivo no site www.redlightcenter.com, o internauta precisa instalá-lo. Depois, é permitido que se faça a seleção das características físicas e vestimentas do seu personagem. A partir de então, o usuário é livre para andar pelas ruas da cidade virtual, cheia de outras pessoas (outros usuários) e atrações. Alguns estabelecimentos são galerias de fotos pornográficas, outras são galerias de vídeo, até galerias de artes e fotos enviadas pelos próprios internautas fazem parte deste mundo idealizado pelos americanos Brian Schuster e Ray Schwartz, lançado em 2005.

Apesar da maioria das pessoas procurarem sexo virtual, o mundo da RLC oferece a possibilidade de jogos, aulas de sexo, explorar ambientes como lagos e cavernas submersas, voar, encontrar monstros e sereias, entre outros. Além de um ambiente que possibilita falar com outras pessoas. Mas algumas cantadas são mais velhas que o mundo virtual. “Você vem sempre aqui” e “te conheço de algum lugar” não colam neste mundo novo futurista.

Contando com um grande público homossexual masculino, a empresa ainda não lançou em nenhuma versão um local ou atração para o público gay. As lésbicas já possuem mais sorte nesse ponto, pois foram incluídas desde a primeira versão. Mas a injustiça será desfeita nas próximas atualizações, informa um dos operadores do site. Gays ganharão ao menos uma sauna. Fora isso, novas dimensões, jogos e personalizações devem entrar no ar. Vale a pena conferir esta experiência!

Redação Lado A

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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