Escolas holandesas protestantes querem banir professores gays

O Conselho de Estado holandês enviou um parecer ao governo de Jan Peter Balkenende, após ser acionado por escolas protestantes, no qual diz que se algum professor ou pastor de escolas protestantes da Holanda tiver algum tipo de relação homossexual poderá ser demitido.

A questão está dividindo opiniões na Holanda porque de acordo com a lei holandesa a discriminação é punida, porém há algumas “lacunas” nesta mesma lei que cita que o homossexual deve ser apoiado mas ela não é clara quanto a perda desse preceito.

De acordo com o jornal francês “Le Monde”, o Conselho de Estado invoca diretivas européias para justificar o fato de que as comunidades educativas teriam a liberdade de pedir por “uma lealdade explícita” a seus funcionários, baseadas nas “normas e valores julgados determinantes para sua missão”.  Essas exigências devem, no entanto, ser “diretamente ligadas à função”, o que seria o caso para um homossexual que trabalhe para uma comunidade religiosa, afirma a alta jurisdição.

A questão está dividida e agora os deputados irão avaliar o parecer do Conselho. Para o ministro trabalhista da Educação Ronald Plasterk, nenhuma discriminação poderia ser operada sobre a base de um comportamento relativo à vida privada. Percebe-se com isto que esta questão está longe de ser resolvida na Holanda e nem chegou a ser levantada por aqui.