A situação no estado do Rio Grande do Sul está tensa devido à gripe H1N1, mais conhecida como “gripe suína”. Conforme dados da Secretaria de Saúde, o número de mortos no estado já chega a 11 e a tendência é aumentar, uma vez que os hospitais e postos de saúde estão lotados e o vírus se espalha com facilidade.
Uma operação especial foi montada na porta do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, onde containeres foram colocados do lado de fora para o atendimento das pessoas que chegam ao local com sintomas de febre alta, tosse, dor de cabeça e nas articulações.
Se for constatado que o paciente tem o vírus, é encaminhado para atendimento especial, para que sejam feitos todos os exames. Devido ao maciço alarme da imprensa sobre esta questão, as pessoas estão procurando os hospitais até mesmo por uma simples gripe, já que os sintomas são quase os mesmos.
O primeiro caso fatal da doença no país foi registrado na cidade de Passo Fundo, no dia 28 de junho. No dia 10 de julho, a Secretaria de Saúde de São Paulo anunciou a segunda morte pela nova gripe no Brasil, de uma menina de 11 anos da cidade de Osasco que morreu no dia 30 de junho.
Algumas cidades como Caxias do Sul estão a ponto de decretarem que as pessoas só saiam de casa para o essencial, assim como fez a cidade do México há alguns meses. As autoridades pedem ainda para que as pessoas evitem ficar em locais fechados e com muita aglomeração.
A indicação em caso de o paciente estar contaminado com a nova gripe é a medicação orientada pelo médico e muito repouso.A gripe H1N1 tem cura, se tratada corretamente, o problema é que o kit distribuído pela Secretaria de Saúde está em falta em muitos locais do Rio Grande do Sul e quando se consegue um kit para fazer o exame, o mesmo leva até 20 dias para ficar pronto.
O ideal é evitar o contato com pessoas contaminadas pelo vírus da gripe, não compartilhar pratos, copos e talheres e lavar muito bem as mãos, tomando estes cuidados simples, não há porque ter pânico.
