Nesta quarta-feira, dia 25, Marcela Romero, transexual, que protagonizou uma batalha de 10 anos na Justiça para ter o seu nome de registro mudados em seus documentos foi eleita a Mulher do ano pela Comissão da Família e da Mulher da Câmara dos Deputados da Argentina. “Sou o que sou. O direito de uma é o de todas”, resumiu Marcela, que recebeu seu direito de ser chamada por um nome feminino este ano.
A cerimônia foi no Parlamento argentino e a mulher do ano aproveitou para pedir a descriminalização do travestismo e uma lei que garanta uma pessoa contestar e alterar o seu sexo nos documentos de registro. Ela ainda disse para a imprensa que desconhece o que é democracia e que gostaria de ter estudado mas que foi ignorada pelo sistema educacional. Algumas das concorrentes nascidas mulheres, finalistas do prêmio não ficaram contentes com a decisão e se retiraram da local.
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