Personagens lésbicas e gay marcam presença em minissérie Cinquentinha

A minissérie da Rede Globo, Cinquentinha, escrita por Aguinaldo Silva, ficará curta para tanto sucesso. Com média de mais 22 pontos no Ibope deste a estréia nesta terça-feira, dia 8, a história das ex mulheres de um milionário morto em busca da herança está mostrando o melhor da dramaturgia brasileira. Parte desse sucesso se deve ao galã Rafael Cardoso, do filme do Começo ao Fim, que sempre tira a camisa em cena e a temas modernos como a sexualidade.

A atriz Marília Gabriela (Mariana) e Ângela Vieira (Leila) protagonizam cenas engraçadas onde Leila, lésbica assumida, quer a todo custo o amor de Mariana, que gosta de rapazes bem mais novos e não aceita o peso da idade. As duas acabaram juntas no primeiro episódio, onde Mariana acorda na cama de Leila sem saber o que aconteceu. A personagem da apresentadora Marília Gabriela é uma das “cinquentonas” que precisam salvar as empresas do ex-marido para ficar com uma bolada deixada por ele. Na proposta deixada em testamento, elas precisam se tolerar por um ano e tirar as firmas do buraco para a que tiver o melhor desempenho leve 50% da herança. A outra metade foi para os filhos, que também precisam esperar as mães resolverem o “jogo”, daí o nome Cinquentinha.

A atriz Laura Proença vai viver uma outra lésbica da trama, Marcela, sua personagem, é noiva mas acaba na cama da divertida Leila. Mas ainda vem mais, ainda esta semana entra no ar o personagem gay Carlo Berganti (Pierre Berganti) também herdeiro do ex milionário (José Wilker), que mora fora do Brasil e que chega com sua mãe a condessa falida Leonor Berganti (Maria Padilha) atrás do dinheiro de Daniel. Ele deve ser egoísta e trapaceiro. O papel foi rejeitado por Reynaldo Gianecchini.

A minissérie seria exibida somente às sextas-feiras mas acabou assumindo o horário padrão para séries da emissora. Resta saber se depois do sucesso a trama será alongada ou se tudo se encaixa em apenas oito episódios.