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Candidata à Suprema Corte norte-americana critica política anti-gays das Forças Armadas

Redação Lado A 01 de Julho, 2010 21h38m

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A candidata à Suprema Corte dos Estados Unidos, a judia Elena Kagan declarou no senado americano que é contra a chamada lei “Don’t ask, don’t tell” (“Não pergunte, não fale), que imperou, sobretudo, no mandato do ex-presidente Bill Clinton. Em 1993, o Congresso e o Exército entraram em acordo de que homossexuais nas Forças Armadas americanas não deveriam assumir sua condição afetiva sob pena de serem expulsos da organização.

“Acho que a política ´Don´t ask, don´t tell´ é injusta e insensata. Pensava assim na ocasião (de sua implementação) e penso assim agora”, declarou a favorita do predidente Obama ao cargo. Elena que já foi reitora da universidade de Harvard, uma das mais bem conceituados no mundo, barrou militares no campus da Universidade alegando que a política de discriminar os homossexuais na caserna era imoral e não condia com a política da instituição de ensino.

Rumores de que seja lésbica correm pelos corredores políticos americanos, talvez por seu longo histórico de defesa às causas homossexuais. Tais especulações são duramente negadas por seus colegas de senado que saem em defesa da Kagan que, até hoje, aos 50 anos nunca se casou.

Indicada pelo presidente Barack Obama ao cargo vitalício na Suprema Corte do país, vaga aberta devido ao anúncio de aposentadoria do juiz John Paul Stevens, de 90 anos. Elena, se aceita, será a mais jovem membro da maior instância jurídica dos Estados Unidos.

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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