Redação Lado A | 22 de Junho, 2011 | 17h28m |
O magistrado Jeronymo Pedro Villas Boas, juiz da 1º Vara da Fazenda Municipal e de Registros de Goiânia, que na sexta-feira passada anulou o registro de união do jornalista Liorcino Mendes e do estudante Odílio Torres, é pastor da Assembléia de Deus. Em sua defesa, ele afirmou que sua anulação foi correta, pois o acórdão da decisão do STF sobre o assunto ainda não foi publicado.
A decisão do juiz foi revertida ontem pela corregedora-geral de Justiça de Goiás, Beatriz Figueiredo Franco, que também derrubou a proibição instaurada no Estado pelo juiz para que cartórios de Goiás não registrassem as uniões entre pessoas do mesmo sexo. O juiz deve sofrer uma sindicância sobre sua atuação.
Liorcino e Odilon participam nesta quarta-feira de uma cerimônia de união estável coletiva no Rio de Janeiro. O evento contará com a participação de 50 casais do mesmo sexo e é patrocinado pelo Governo do Estado. “Vou só reforçar minha união com o Odílio”, comentou Leo Mendes sobre a nova cerimônia que será levada adiante mesmo com o reconhecimento em Goiás da união do casal depois da atuação da desembargadora do TJ local.
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