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DJ Patrícia Tribal

Redação Lado A 14 de Fevereiro, 2009 12h17m

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Patrícia Tribal, ou Patricinha Tribal, conquista o público por onde passa com sua música marcada pela percussão energizante do melhor do house tribal. Com 30 anos e mais de 10 de carreira, ela encanta com seu jeito tímido que se transforma quando ela assume as pickups. Com um som realmente diferente e empolgante a DJ carioca vem animando as pistas de todo o Sul e de todo o mundo com muito swing e simpatia. Nesta entrevista exclusiva para a Coluna Conexão DJ ela revela um pouco mais sobre a sua carreira e influências que a tornaram a diva das pistas da Cena GLS e a levaram para outros cantos do mundo sempre representando muito bem a comunidade brasileira.


“Não me irrito fácil, não gosto muito de fotos e poses quando estou tocando”


Como foi o início de sua carreira como DJ? O que despertou essa paixão?
No começo tinha muito preconceito, hoje parece ser mais fácil, por ser mulher, tocar minha musica tranquilamente, as pessoas abriram a mente, a noite sempre foi minha paixão.


Quais são suas influências dentro da cena eletrônica?
Ouço e busco muitas sonoridades, gosto muito do ritmo Europeu lá estão todos meu ídolos.


Como foi produzir junto com Dario Nuñez em seu estúdio na Espanha? Como nasceu essa parceria?
Já conhecia suas produções e sou verdadeira fã, busquei por ele no Myspace, falamos e convidei para vir para o Brasil para o meu projeto La Percussion, ele aceitou e em abril vamos para 3ª.  edição, hoje somos  amigos e “Música Linda” veio para selar nossa amizade.


Você é acostumada tocar em diferentes cidades do Brasil e do exterior. Existe algum fator na seleção das músicas de acordo com a cidade que você está tocando?
Acho que o principal é conhecer e saber um pouco da pista onde vou tocar, Buenos Aires, por exemplo, foi uma cidade que me ajudou a expandir e abrir minha mente para outros ritmos e assim poder tocar numa noite fantástica com duas mil pessoas, sendo a maioria público hétero. A música muda o tempo todo, temos que acompanhar.


Escuto de muitos DJ que Curitiba é uma cidade que você não pode ousar muito, alguns modificam totalmente o set para se enquadrar em uma linha mais comercial. Você concorda com isso?
Acho que Curitiba é sempre desafio, gosto dessa coisa de não saber o que vou tocar, na minha case tem sempre uma variedade de som, vou ousando e experimentando músicas até chegar numa sonoridade que agrade ao público.


Qual foi o clube ou a festa que mais gostou de tocar? O que você mais gosta de quando está tocando e o que mais te irrita?
Nesse último sábado (a entrevista foi feita no início de fevereiro) tive uma noite mágica em Goiânia na Diesel, gosto muito quando o público realmente me escuta, não me irrito fácil, não gosto muito de fotos e poses quando estou tocando.


O que a Patrícia ouve quando está em casa?
Ouço muitas rádios de todo planeta, Itália tem muitos programas e a música rola 24 horas.


Quais são os teus projetos futuros, quais os planos?
Em abril mais uma edição do meu projeto La Percussion, depois sigo para o verão na Espanha e mais um track com Dario Nuñez, acredito que em 2009 muita música vai rolar.



Agendamentos / Bookings: souldjs@floripa.com
MySpace: www.myspace.com/djpatriciatribal



A coluna Conexão DJ tem o intuito de aproximar mais o público com o DJ. Dar a oportunidade ao profissional de contar mais sobre suas histórias, curiosidades e projetos e ao público a possibilidade de conhecer mais sobre a pessoa que comanda as pistas e anima as festas.



Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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