Redação Lado A | 16 de Dezembro, 2010 | 19h57m |
O vandalismo que estragou 40 livros gays da biblioteca da Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, foi um acidente, declarou a polícia do campus que não mais investiga o incidente acontecido há 2 meses como crime de ódio. Um funcionário teria esbarrado em uma garrafa que estava sobre a prateleira e o conteúdo da mesma, supostamente urina, atingiu os livros.
Até agora ninguém sabe o que uma garrafa com xixi fazia no local. A decana Evelynn M Hammonds afirmou ao jornal universitário que o incidente não deve ser minimizado, mas a HUPD, a polícia de Harvard, não está mais classificando o ato como crime de ódio. “Isso também explica porque que os funcionários da biblioteca não deram relevância ao caso”, afirmou Hammonds. A biblioteca já afirmou que todos os livros serão repostos.
Marco Chan, co presidente da Associação de Alunos Gays de Harvard e Aliados, HCQSA, ficou aliviado com a notícia mas diz que ainda há perguntas a serem respondidas: “Por um lado, me sinto aliviado com as notícias, mas do outro, eu ainda seguro a respiração nas questões não resolvidas. Por que a garrafa de urina estava na prateleira? Por que levaram duas semanas para a Polícia de Harvard ou a Biblioteca descobrirem que foi apenas um acidente? Alguém assumiu a culpa?”.
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