No Dia Internacional de Combate à Homofobia, nem tudo são flores. Um grupo de ativistas e simpatizantes a causa LGBT se preparava para fazer uma marcha contra a homofobia, o que seria a primeira parada do orgulho gay na Geórgia, ao leste da Europa, quando milhares de manifestantes contrários à causa começaram a confusão, investindo contra centenas de policiais da força especial e alguns poucos manifestantes que ousaram participar da manifestação.
Segundo agências internacionais de notícias, ao menos 17 pessoas ficaram feridas após o confronto que ocorreu na cidade de Tbilisi, na Georgia. Segundo informações do Ministério do Interior do país, 12 pessoas deram entrada em hospitais com ferimentos variados.
O que era para ser um ato pacífico e libertário acabou se tornando numa verdadeira praça de guerra. Os ativistas e simpatizantes tiveram que ser removidos de ônibus pelas autoridades. Mesmo assim acabaram sendo coagidos com pedras e ovos arremessadas pelos manifestantes que atacaram até os policiais.
Os agressores, em sua maioria cristãos ortodoxos e nacionalistas, levaram até ramos de urtiga, com os quais pretendiam bater nos participantes da marcha gay. A polícia foi mobilizada para conter os ânimos dos mais agitados, mesmo assim, as centenas de manifestantes conseguiram romper o cordão policial e o tumulto foi instaurado na praça central. A Igreja Ortodoxa Georgiana é muito influente no país e chegou inclusive a proibir a Parada Gay, de qualquer forma as autoridades do país dizem que deve se respeitar o direito de liberdade de cada pessoa, segundo eles cada cidadão tem o direito e se manifestar como achar necessário.
