Redação Lado A | 31 de Julho, 2013 | 15h44m |
Nesta segunda feira, a correspondente internacional do jornalismo da Rede Globo, a repórter Ilze Scamparini comentou por telefone a entrevista coletiva que o papa Francisco concedeu a bordo do voo que o levou de volta a Roma, no mesmo dia, em entrada ao vivo no programa matinal Encontro, da mesma emissora. Após uma semana no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, o papa argentino afirmou: “Se uma pessoa é gay, procura a Deus e tem boa vontade, quem sou eu, por caridade, para julgá-la?” .
Segundo a jornalista, o papa confirmou que se surpreendeu com o evento que reuniu mais de 3 milhões de pessoas e que estava cansado mas animado. Ele também agradeceu a ela por ter feito a pergunta, sobre o lobby gay, que acabou se traduzindo em uma declaração inédita de um papa sobre a aceitação aos homossexuais pela Igreja.
Para a jornalista, que mora em Roma, “Ele disse que os problemas não são os gays, mas o lobby. Qualquer lobby é ruim. Se os gays se aproximam de Deus, quem é ele para julgar? Falou que os gays não devem ser marginalizados e me agradeceu por fazer essa pergunta”, revelou a repórter para a colega Fátima Bernardes.
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