Redação Lado A | 10 de Agosto, 2013 | 13h22m |
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O grupo cantou a música “Robocop Gay”, da banda Mamonas Assassinas, ao lado da poltrona do deputado, com direito à dancinha no corredor. No refrão eles trocaram a palavra “gaúcho” por Feliciano. “Feliciano também pode, não tem que disfarçar”, cantaram os manifestantes. Um rapaz moreno alto, sentado atrás do deputado interveio e terminou o protesto por instantes, ameaçando usar violência. Depois, o grupo entoou o canto: “Feliciano, pode esperar, a sua hora vai chegar“.
“Ao decolarmos em Brasília cerca de 10 gays me constrangeram, 2 vieram à minha poltrona gritando, cantando música bizarra. Os passageiros me defenderam, o piloto ameaçou retornar pra Brasília. Sofri xingamentos o voo todo. Haviam (sic) crianças no voo, famílias”, afirmou o deputado sem seu Twitter. A psicóloga Rosa Rosado, que estava no vôo, comentou no vídeo ainda sobre a “cura gay”. “QUERIDJINHA, A MINHA FAMÍLIA ME ACEITAAA” grita um dos manifestantes ao deputado, causando risos.
Apoiador do projeto “cura gay”, já arquivado, o deputado com frequência ataca os homossexuais e afirma que assumiu a comissão pois afirmava que a mesma era monopolizada pela ditadura gay. Ele menospreza a violência sofrida pela comunidade homossexual no país e tenta derrubar a autorização do casamento gay dado pelo judiciário. Em seu currículo também consta uma declaração racista, de que negros provinham de ancestral amaldiçoado.
Em Guarulhos, o deputado não quis prestar queixa contra o grupo que protestava e passou a divulgar que eram gays que pedem respeito e que não o respeitavam os responsáveis pelo protesto. O deputado desconhecer conhecer a música Robocop Gay e seu assessor, na cadeira ao lado,o cantor gospel Robewrto Marinho, afirmou que os homens passavam a bunda e a genitália nele. O protesto foi realizado por um grupo de estudantes paulistas, não foi planejado e os rapazes não são homossexuais.
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SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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