E já temos notícia do primeiro preso por ser homossexual na Rússia nas Olimpíadas de Sochi que começa no próximo mês. O ativista gay Pavel Lebedev foi agarrado e levado à delegacia quando levou uma bandeira gay para a tradicional maratona de chegada da Tocha Olímpica ao país. O incidente aconteceu a 900 quilômetros de Sochi, em Voronej. Ele protestava contra a lei que pune a exposição de material relativo a gays e qualquer ato relativo a homossexualidade, ou propaganda gay, a menores de 18 anos de idade, que inclui, pelo visto, a bandeira do arco-íris.
“Sediar os Jogos aqui promove uma contradição aos princípios básicos das Olimpíadas, que é o de cultivar a tolerância”, afirmou o ativista à imprensa após a prisão. O ativista também teve um pedido de união civil negado e ainda foi agredido durante um protesto no ano passado por um homem com um chute. O agressor foi condenado a dois meses de detenção.
Apesar das promessas do presidente Vladmir Putin de que homossexuais são bem vindos aos jogos, um comentário adicional feito na semana passada mostrou o equívoco russo quanto aos homossexuais, comparando gays aos pedófilos:
“Nós não banimos as relações sexuais não tradicionais. Nós banimos a propaganda da homossexualidade e da pedofilia, e eu quero sublinhar isto, nas propaganda para menores”. E ainda: “Nós não estamos banindo nada, não estamos perseguindo ninguém, não temos punição criminal para tais relações, como em outros países”. “Cada um pode se sentir relaxado e calmo, mas por favor deixem as crianças em paz”, disse o presidente ao dar boas vindas aos homossexuais no país.
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Redação Lado A
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