Com Jair Bolsonaro afirmando que queria presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, o Partido dos Trabalhadores, o PT, se esforçou para não deixar repetir o vexame acontecido no ano passado quando o PSC – Partido Social Cristão – escolheu a comissão e acabou indicando o pastor e deputado Marco Feliciano para seu presidente. O PT ainda preside a Comissão Mista de Orçamento. Como é ano eleitoral, o partido da presidenta candidata à reeleição articulou para que o PTB, que pegou a comissão, trocasse com ele pela Comissão de Trabalho e Transporte. Erika Kokay (PT SP) é o nome mais cotado para assumir a presidência da comissão.
O PT tinha três comissões a escolher e optou pela presidência de outras comissões: Constituição, Justiça e Cidadania e Seguridade Social e Família, além da de Trabalho e Transporte. Depois das escolhas, os líderes dos dois partidos decidiram pela troca. A escolha é feita de acordo com o tamanho das bancadas do partido. No ano passado, o PSC – que tem direito a uma presidência, foi o penúltimo a escolher uma comissão e abocanhou a CDHM, ignorada pelos demais partidos. Este ano o PSC pegou a Comissão de Legislação Participativa, criado para abrigar a legenda que ficaria sem nenhuma presidência em razão a mudanças nas comissões. No ano passado, o PSC, em retaliação ao PT ter pegado a Comissão de Seguridade Social e Família antes, pegou a CDHM e colocou Feliciano para presidi-la.
