Redação Lado A | 12 de Fevereiro, 2014 | 22h18m |
Michael foi encontrado pelos pais em seu quarto, enforcado. O menino havia reclamado dos comentários dos colegas de escola que o chamam de gay e feio com frequência. Michael teria ficado muito tempo sem oxigenação no cérebro e os médicos já o submeteram a diversos procedimentos cirúrgicos mas seu real estado só será possível de ser avaliado depois que ele despertar.
A comunidade “Brony”, de fãs do desenho, já arrecadaram mais de 70 mil dólares (R$200 mil) para ajudar nas despesas médicas de Michael. A sua recuperação será lenta e não se sabe ao certo qual serão os danos que ele sofreu e se serão permanentes. Segundo sua mãe, Michael amarrou uma corda em torno de seu pescoço e se pendurou na beliche em seu quarto. “Ouvi de muitas pessoas que seu deveria ir atrás dos responsáveis pelo bullying e responsabilizá-los, Mas sabe, isso não era o que o Michael ia querer. Eu prefiro ensinar as pessoas a fazer o certo do que puni-las, porque a punição nem sempre funciona”, afirma a mãe do menino.
A Carolina no Norte é um dos 49 estados dos EUA a ter lei de prevenção ao bullying. A escola planeja uma reação com a implementação de um programa antibullying depois da tragédia que ocorreu com Michael. Outro aluno em 2000 se suicidou no ginásio da escola onde Michael estudava.
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