Por falta de uma boa assessoria ou de desconhecimento com o movimento social ao qual se orgulha de ter entrosamento, o Partido dos Trabalhadores cometeu mais um deslize com a comunidade gay. No programa de governo apresentado pela candidata à reeleição Dilma Rousseff ao Tribunal Superior Eleitoral esta semana aparece o termo “opção sexual”. “Ainda no elenco de desafios institucionais, a luta pelos DIREITOS HUMANOS se mantém, sempre, como prioridade, até que não existam mais brasileiros tratados de forma vil ou degradante, ou discriminados por raça, cor, credo, sexo ou opção sexual”, diz o texto que foi imediatamente rechaçado pelos militantes do partido que se comprometeu a corrigir a redação.
O termo correto é “orientação sexual”, o termo “opção” sugere que uma pessoa homossexual escolhe por quem tem atração, ou seja, é algo construído oriundo de um comportamento premeditado e não algo inerente à pessoa. O termo “opção” é defendido por religiosos que acreditam que podem reverter a orientação sexual e insinuam que é um pecado ou desvio de conduta.
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