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É constatado cientificamente que pessoas de outras orientações sexuais que não se enquadram na heteronormatividade social não influenciam a sexualidade alheia, pois as pessoas em sua diversidade possuem suas respectivas singularidades, autonomia, desejos e comportamentos além de sua própria orientação sexual desde o nascimento.
Considerando que somos todos iguais e que nos relacionamos, dedicamos à vida sentimental como qualquer outro casal, que o amor e todas as formas de amar reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal devem ter seus direitos garantidos, que temos as mesmas necessidades que qualquer outro casal e por isso necessitamos dos mesmos direitos garantidos pelo casamento igualitário. E não esquecendo o fator mais importante: “que também temos famílias que nos repassam os valores familiares e não nascemos de chocadeiras ou tubos de ensaios”.
Considerar que um casal gay ou lésbico influenciaria a sexualidade e o crescimento de uma criança adotada não é uma justificativa adequada, considerando que famílias tradicionais geram filhos que futuramente se identificam como a homossexualidade (gays e lésbicas) e transgêneros (travestis e transexuais).
O que influencia diretamente a vida desta criança adotada é o preconceito e a ignorância por parte de alguns meios de comunicação, educadores, formadores de opinião e representantes políticos que ainda persistem em considerar as diversidades de gênero um tabu e que ainda reproduzem para a população geral que orientação sexual seria uma “escolha” ou “opção”.
O que influenciará diretamente na vida desta criança ou destes filhos das famílias alternativas é o preconceito e a criminalização social.
Lembrando que famílias alternativas são aquelas que não se enquadram dentro dos padrões da família tradicional, como pais homossexuais, mães lésbicas, mães solteiras, pais solteiros, pais separados, etc.
Somente com o exercício da Cidadania, a união na luta do movimento LGBTTT para garantir os direitos básicos, a participação do Ministério da Educação através da “educação sexual” e elaboração de um plan de educação adequado que consiga distinguir a diferença entre os termos “educação sexual” e “sexualização”.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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