Redação Lado A | 07 de Outubro, 2014 | 18h16m |
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“Terapeutas usando este método criam uma falsa impressão de reconhecimento científico, todavia esta prática não possui pesquisa de evidência de sucesso em nenhum dos métodos para uma possível conversão e há ainda evidências de possíveis prejuízos”, diz a nota assinada pela ministra Yael German. A ministra ainda afirmou: “Esta é mais uma prova de que a orientação sexual natural não é algo que pode ou deve ser mudado. A orientação sexual é parte da identidade de uma pessoa, e não precisa de ‘tratamento’ ou ‘conversão”.
O Conselho de Psicologia e a Associação de Psicólogos de Israel alertam que os profissionais não devem iniciar a terapia de pessoas com julgamento moral de suas orientações sexuais, considerando antiprofissional iniciar terapia com estas pessoas. “A terapia de conversão cria um posicionamento pré determinado em que é susceptível de se perder o ponto do tratamento psicológico, como solicitado pelas diretrizes éticas da profissão”, diz o alerta da entidade profissional.
“Se o terapeuta não pode aceitar o paciente a partir de uma posição de não julgamento, de aceitar e ser compreensivo, ele deve invalidar-se de lidar com esse paciente” registra ainda o documento que alerta da grande existência de profissionais sem registro operando estas terapias.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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