O órgão aponta que foram feitas denúncias que apontam que traficantes locais e religiosos descontentes com o evento que reuniu 2 mil pessoas no mês de setembro na comunidade podem estar por trás da morte do militante. “Já recebemos denúncias de que a razão do crime está relacionada à homofobia, estimulada pela intolerância de religiosos radicais. Alguns criminosos e religiosos fundamentalistas não concordavam com a realização da Parada Gay, que Guinha realizava mesmo sem a ‘pseudo-autorização’ que esses setores queriam impor ao movimento LGBT. Ele era um militante dos direitos humanos e participava das ações de cidadania promovidas pela UPP local, o que pode ter contribuído para aumentar a irritação do tráfico. Já encaminhamos essas denúncias para a secretaria estadual de Segurança, para o governador e para as chefias das polícias, para auxiliar nas investigações”, afirmou Nascimento para o jornal O Globo.
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