Luma Andrade, a primeira travesti doutora do país, professora universitária, está sendo cotada para assumir o posto de reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), em Redenção, no Ceará. No final do ano passado, a antiga reitora foi nomeada ministra da Igualdade Racial, e desde então uma campanha pelo nome de Luma começou a ganhar força.
“Luma Lá” quer que a transexual assuma o cargo que ficou vago por seu histórico pessoal. Para a BBC ela afirmou: “Para mim é uma felicidade ser a primeira nas coisas mas também uma tristeza. Quantos não estão desistindo da escola por serem hostilizados?”.
A nomeação é feita pelo Ministério da Educação e deverá ser anunciada em breve. Se conseguir o feito, Luma será um exemplo de como as travestis podem ser inseridas na sociedade apesar da transfobia forte no país. “A história da minha vida quer dizer isso: ‘É possível’. É possível ser travesti e ser professora, é possível ser travesti e ser doutora, é possível ser travesti e ser gestora e agora é possível até ser reitora, um espaço em que jamais se pensou”, afirmou a educadora.
Estamos na torcida.
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Redação Lado A
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