Redação Lado A | 04 de Fevereiro, 2015 | 20h41m |
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De início era um grupo de meninos bonitos de classe média alta que se vestia de mulher de brincadeira, dizem que desde os 11 anos de idade. Depois eles passaram a andar assim nas ruas e a curtir “montados” ou com visual andróginos. O que se viu foi um processo transexualizador em andamento, hoje completo para três deles, com próteses de silicone e nomes femininos. Em 2011, ainda menores, o grupo fundou o MRP, ou Mariposário, uma comunidade exclusiva que transformou a cultura pop e trans local. Antes, as transexuais eram ligadas as danças tradicionais, a figuras comportadas, mas elas quebraram todas as regras.
Explorando a internet, elas ostentam riqueza em suas mansões e carros importados e seduzem os rapazes. Com corpos esguios e longas perucas loiras, são versões trans da Paris Hilton, chegando a revoltar as meninas da cidade pois elas jogam pesado na sedução. Com dialeto e códigos próprios, elas expandiram sua cultura além da Colômbia e influenciaram jovens transexuais em toda a América Latina de língua espanhola. A moda e música são suas armas na guerra pela fama. Elas conseguiram admiradores e respeito por apenas quererem ser quem são e não darem bola para o que os outros pensavam.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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