Redação Lado A | 05 de Março, 2015 | 06h50m |
Shirley Andrade de Souza e Cristiane Vanessa Liber Kagohara, de Campo Largo, em união estável há 10 anos, casadas desde 2012, conseguiram na Justiça o direito de o filho Alan Andrade Kagohara nascido em janeiro de 2013 de ter o nome das duas na certidão de nascimento de Alan, nascido de 7 meses, o bebê acabou não sobrevivendo, falecendo em 11 de Abril de 2013, mas o seu direito foi assegurado em decisão post mortem, em agosto do ano passado.
As mães ingressaram na Justiça, pelo reconhecimento da dupla maternidade na certidão de nascimento do filho. Para o juiz Gaspar Luiz Mattos de Araujo Filho “se é o desejo das Interessadas fazer constar o nome de ambas no Registro de Nascimento do Menor, tal fato não prejudica interesse do Menor, nem encontra óbice legal na medida que se a vontade do Legislador fosse impedir situações como a apresentada nestes autos, haveria proibição à inseminação artificial por homem desconhecido”. Além do nome das duas mães, nos registros da criança deverão constar os nomes dos quatro avós maternos. Justiça, antes que tardia.
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