Depois da Justiça gaúcha reconhecer dois casos de tripla paternidade no Brasil, a administração da capital argentina pela primeira vez reconheceu o direito de uma criança a ter duas mães e um pai. Antônio de apenas um ano terá os sobrenomes dos três pais: Susana Guichal, de 39 anos, Valeria Gaete, 39, e Hernán Melazzi, 37. “Estamos muito orgulhosos, é um dia histórico, essa tripla filiação foi uma decisão administrativa do governo da província de Buenos Aires, nem sequer precisamos ir à justiça”, explicou à AFP Esteban Paulón, presidente da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans (FALGBT).
No caso argentino, bastou o pedido do pai biológico que não abriu mão de sua paternidade para que o governo da província de Buenos Aires, por meio do Departamento de Registro provincial das Pessoas, autorizasse a tripla paternidade.