Redação Lado A | 26 de Junho, 2015 | 00h51m |
COMPARTILHAR |
TAGS |
A resolução n° 2.712 do Ministério da Saúde de 2013 determina como doadores inaptos por 12 meses “homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes. A normativa desconsidera se a pessoa está em uma relação estável, ou mesmo se usou preservativo. O mesmo artigo, o 64°, ainda exclui quem “tenha feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos ou seus respectivos parceiros sexuais”. Ou seja, heterossexuais que transaram com pessoas que não conhecem… mas as pessoas mentem na triagem. Tanto héteros quanto gays. Alguns desistem de doar mas muitos gays doadores mentem, assim como heterossexuais.
A campanha Igualdade na Veia, criada em Curitiba, por coincidência, lançada na semana passada, procura discutir o assunto polêmico. O sangue é igual ou carrega um ranço do preconceito dos tempos iniciais da Aids? Hoje, como se sabe, há mais heterossexuais contaminados com a doença e mais deles se contaminam todos os anos. Então, por que a normativa, reflexo do pensamento da existência de grupos de risco, ainda é um estigma na vida dos homossexuais?
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
COMPARTILHAR |
TAGS |