Redação Lado A | 19 de Agosto, 2015 | 21h24m |
Ao contrário do Brasil, em que o doador homossexual precisa estar em celibatário por 12 meses, em Portugal, homossexuais com parceiros fixos e relacionamentos estáveis poderão doar sangue, após seis meses do início da relação e avaliados os riscos. A instrução surgiu de forma unânime no relatório “Comportamentos de risco com impacto na segurança do sangue e na gestão de dadores”, que sugere o fim da “suspensão definitiva dos candidatos a dadores homens que têm sexo com homens (HSH)”.
A reelaboração do questionário de doação será um dos primeiros atos após a publicação do relatório e do despacho do ministério que ressalta que a triagem deverá identificar os riscos do doador nas novas Normas de Orientação Clínica (NOC), que deve ser elaborada até o final de outubro deste ano. “Em situações de dúvida deverá sempre aplicar-se o princípio cautelar de segurança máxima”, ressalta o documento.
Com informações do LUSA.
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