Em entrevista ao site The Daily Beast, a viúva de John Lennon, Yoko Ono, assassinado há quase 35 anos, declarou que tanto ela quanto ele, que pregavam o amor livre, pensavam que eram bissexuais, mas que o marido nunca ficou com outro homem por causa da pressão social. “Nós pensávamos que devíamos ser bissexuais, mas a sociedade não nos permitia”. “Acho que ele tinha vontade, mas era muito reprimido”, declarou a cantora de 82 anos. Segundo ela, Lennon chegou a afirmar que não se importaria de transar com outro homem se ele fosse “incrivelmente bonito”.
“No começo do ano em que ele foi assassinado, ele me disse: ‘eu poderia ter transado com outro cara, mas não consigo porque eu nunca encontrei alguém que fosse assim tão bonito’. John e eu apreciávamos muito a boa aparência – você sabe – a beleza”, disse a viúva sem constrangimento. Yoko afirmou que nunca transou com outra mulher e que se acha antiquada. “Eu nunca me relacionei com uma outra mulher, não sexualmente. Eu e John tivemos uma longa conversa sobre o assunto, e dissemos, basicamente, que todos nós deveríamos ser bissexuais. Nós meio que estávamos a achar que não éramos por causa da sociedade. Ou seja, estávamos escondendo esse lado de nós, algo menos aceitável. Mas eu não sinto desejo sexual por outra mulher”, declarou.
Sobre o suposto caso entre Lennon e o empresário da banda Brian Epstein, Yoko disse que acha que não transaram mas afirma que John chegou a dizer a imprensa que sim, por conta dos rumores, e porque ele não se importava. Yoko, que é defensora dos direitos gays afirmou que a comunidade LGBT deve buscar a igualdade e que a real igualdade da lei e da vida são coisas diferentes. Ela afirmou ainda que sofreu preconceito por ser mulher e asiática.
