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EUA autoriza doação de sangue gay depois de 30 anos, mas com mesma regra discriminatória do Brasil

Redação Lado A 07 de Janeiro, 2016 10h54m

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Antes banidos da doação de sangue dos EUA, homens homossexuais e bissexuais agora podem doar, mas se ficarem 12 meses sem contato sexual. A regra, a mesma válida no Brasil, foi anunciada no último dia 21 de dezembro e foi recebida como piada, após uma espera de mais de 30 anos. Apesar da derrubada da proibição, de homens que fazem sexo com homens doarem sangue, na prática, é quase inviável, mas segundo as autoridades, a medida não é discriminatória e sim protetiva aos bancos de sangue e à saúde pública. 
 
A discussão este ano deverá ser boa. “É ridículo e contrário à saúde pública que um homem gay casado numa relação monogâmica não possa doar sangue, mas que um homem heterossexual promíscuo, com centenas de parceiras sexuais no último ano, possa”, declarou o parlamentar democrata Jared Polis, depois do anuncio da mudança nas regras de doação de sangue nos EUA. “A janela de 12 meses de espera é apoiada pela melhor evidência científica disponível, neste momento, de relevância para a população dos Estados Unidos”, declarou o vice-diretor da divisão biológica da FDA, Peter Marks . 
 
Além do Brasil, Reino Unido, Austrália, Suécia, Japão, Hungria e Nova Zelândia aplicam a restrição de um ano de abstinência aos homens que fazem sexo com homens. Em alguns países como França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovênia, Estônia, Grécia, Irlanda, China, Malta e Holanda, entre outros, gays nem podem doar sangue. Portugal exige apenas seis meses de abstinência para pessoas em relacionamentos comprovadamente longos, ou 12 meses de abstinência. Em alguns países não há diferenciação das regras para homos e héteros, como Argentina, Chile, Rússia, Itália, México e Espanha, entre outros.
 
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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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