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Open bar vira moda e domina a noite gay em Curitiba

Redação Lado A 01 de Fevereiro, 2017 16h35m

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As festas com open bar dominaram a noite LGBT curitibana. A disputa entre as casas para ver quem oferece o melhor open é grande e, por muitas vezes, ajuda na decisão do público de onde frequentar. V.U, Simão e Verdant sempre estão com essa proposta nas festas. Mas quais seriam os benefícios e riscos desse estilo de festa que virou moda?

 
No início de 2016, noticiamos o projeto de lei do ex-vereador Chicarelli (PSDC) que propõe a proibição de festas com bebida liberada. A justificativa é de que esse tipo de festa vai contra a Lei Seca Nacional, assim como, contribui para as famosas brigas entre pessoas embriagadas e faz um desserviço a tentativa de reduzir o número de acidentes de trânsito. Outro ponto é o aumento da embriaguez entre os jovens. A proposta julga que a prática vai contra todo o trabalho de conscientização sobre o alcoolismo feito em ambientes educacionais e hospitalares.
 
A proposta de 2013, arquivada no final da legislatura, deu o que falar entre os jovens, uma vez que a preferência por esse tipo de festa é clara. A vantagem está no valor da entrada. Com valores entre R$20,00 e R$120,00, dependendo do período de tempo em que vai ter o open bar e do tipo de bebida, a economia é maior para aqueles que gostam de beber mais do que apenas uma dose. Há também promoções para quem chegar cedo e sorteios nas redes sociais.
 
Maycon de Oliveira, 18, costuma frequentar casas noturnas pelo menos uma vez na semana e diz que a temática da festa e se é ou não open bar são diferenciais importantes. “Eu prefiro me divertir num open em que eu pague só o valor pra entrar do que ter que gastar mais dinheiro como em outras baladas que cobram entrada e as bebidas. Assim, sobra até dinheiro pro Uber”, opina. 
 
Mas o jovem conta que nem tudo são flores. Ele explica que é importante ficar atento na hora de escolher em qual open ir e, claro, saber qual tipo de open é. “Eu sempre tenho algumas críticas aos opens. A casa noturna precisa ter estrutura pra isso. Tem umas que compram vodka e energético baratos pra usar no drik quando é open, e tem aquelas que não comportam a demanda e começam a oferecer bebida quente mais pro fim da festa. Então, é bom conhecer o histórico da casa na hora de escolher também”, explica.

Nas casas o ambiente fica molhado, muitas pessoas em estado de embriaguez avançado e as confusões aumentam. Os clientes reclamam da confusão de um molhar o outro, pessoas vomitando e ainda de pagar a mais e não consumir a bebida ofertada. Seguranças e equipes de limpeza tem trabalho redobrado. Mas, por algum motivo, o open bar persiste. Nas férias, há opções na cidade de terça a domingo!

 
Tipos de Open Bar
As baladas estão inovando cada vez mais quando o assunto é open bar. Há casas noturnas que costumam fazer o open de apenas um tipo de bebida em determinado período da festa quase todos os dias e depois seguem comdouble drinks, o que justifica um pequeno aumento no valor da entrada e deixa os foliões felizes. Já outras casas noturnas investem bastante nos doubles e triples, onde, em determinado período da festa, os clientes podem consumir dois ou três shots da bebida pelo preço de uma. Há ainda festas universitárias, onde geralmente todos os tipos de bebidas são liberados por período integral.
Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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