Líderes do grupo KKK (Ku Klux Klan) de Louisiana, na região sul dos EUA, acreditam que membros da comunidade LGBT devem ser mortos com o objetivo de acabar com o HIV/Aids e para isso distribuíram panfletos estimulando pessoas a juntarem-se ao movimento. Nos panfletos encontrados na semana passada, que possuem diversos modelos, podem ser lidas frases como: “Acabe com a Aids: apoie o extermínio gay”, “Homens homossexuais e suas práticas sexuais são nojentas e desumanas.” e “Nossa raça é nossa nação”. Além dessas mensagens, os panfletos possuem a assinatura do “Loyal White Knights of the KKK” – Leais Cavaleiros Brancos do KKK, em português –, o endereço do site de internet e o número de telefone para aqueles interessados em participar do genocídio.
A polícia da cidade de Newton, onde os panfletos foram encontrados este mês, já está investigando o caso. Segundo o delegado da cidade, Mike Roper, os panfletos são “muito ofensivos”. Quem também está participando da investigação é o Departamento Federal de Investigação americano (FBI). A comunidade LGBT não é o único foco do extremismo do KKK. O grupo também protesta radicalmente contra o comunismo e a imigração e é a favor da supremacia branca. Ou seja, o KKK e seus membros transbordam ódio e intolerância!
Com a escalada da intolerância nos EUA e aparente suporte do discurso oficial, conservadores e nacionalistas estão em forte ofensiva contra os direitos conquistados pelas minorias nos últimos anos no país.
(T.S.)
SOBRE O AUTOR
Redação Lado A
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