Um projeto do jornal britânico Financial Times em parceria com a ONG Outstanding divulgou uma lista com os 50 futuros líderes LGBTs mais influentes do mundo. O ranking Outstanding luta para a inserção de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexos no mercado de trabalho, além de ajudar a fomentar políticas no interior das empresas para garantir a permanência dessas pessoas. Desde 2013, o ranking elenca os LGBTs mais promissores do mundo empresarial.
Apesar de a maioria dos contemplados com o título de futuros LGBTs mais influentes serem de outros países, dois brasileiros foram citados na lista. Filipe Roloff (Foto à esq.) é líder do grupo Pride@SAP no Brasil na SAP Labs Latin America, do Rio Grande do Sul, uma das maiores empresas do mundo no setor de software empresarial em 36°.
O gaúcho foi o entrevistado da edição 59 da Lado A impressa, em agosto de 2015. Outro brasileiro citado no ranking é João Bevilaccqua (foto, à dire.) que é chefe de operações de vendas da América Latina na LinkedIn, a maior rede social executiva do mundo, em 23°.
A Outstanding elenca outras categorias além de futuros líderes, aliados, setor público e a lista de maiores executivos LGBTs do mundo. Nesta última, também há destaques brasileiros, como Pedro Frade, conselheiro geral do Brasil e Argentina, do grupo HSBC. José Berenguer, presidente da JP Morgan também foi um brasileiro citado.
Os destaques de fora do Brasil são muitos, mas são dez os principais. O primeiro futuro líder LGBT é Stuart Barette – Programador do grupo HBSC, Stuart se identifica como gênero fluido, sendo o único de toda a lista a ser citado nesta categoria. O segundo lugar foi ocupado por Phoebe Bloomfield, executiva da multinacional Aviva Investors e primeira mulher da lista. Em terceiro lugar está Robert Ronneberger, da Black Rock, executivo de Hong Kong. Representando uma das maiores e mais conhecidas empresas do mundo, a Google, está Sayid Abdullaev, ocupando o quarto lugar.