O 25º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade anunciou na noite da quarta-feira passada, 22 de novembro, os vencedores de melhor longa e curta metragem. Na premiação que aconteceu no Centro Cultural de São Paulo, foram contemplados o longa-metragem Guigo Offline, de Renê Guerra; e o curta-metragem Afronte, de Bruno Victor e Marcus Azevedo. A premiação faz parte da Mostra Competitiva Brasil de Melhor longa e curta metragem.
Guigo OffLine e Afronte receberam o Coelho de Ouro e também receberão os prêmios DotCine, CTAV e Mistika, como incentivo para realizar seus novos projetos audiovisuais com o apoio do Festival Mix Brasil.
Os prêmios do Coelho de Prata foram conquistados pelo curta-metragem Vanda Vulgo Vedita, pela melhor direção de Andréia Pires e Leonardo Mouramateus. O melhor roteiro foi para Paulo Roberto com o curta Stanley e a melhor interpretação premiou a atriz Gilda Nomacce através do curta Minha Única terra é na Lua. Ainda na categoria de curta-metragem, o Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Mellin recebeu uma menção honrosa no evento.
Os demais longa-metragens, realizados para a Mostra Competitiva Brasil, como Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor, recebeu o prêmio por melhor direção. Esmir Filho e Mariana Bastos, diretores de Por Alguma Coisa Assim, foram premiados por melhor roteiro. A atriz Caroline Abras, da mesma produção, foi agraciada pela melhor interpretação. O curta Meu Nome é Jacque, de Angela Zoé e Serguei e O Último Psicodélico, de Ching Lee e Zahy Tata Purgte, receberam menções honrosas.
Na categoria Prêmio do Público, os vencedores de melhor curta-metragem foram as produções de Estamos Todos Aqui, de Chico Santos e Rafael Mellim; e como melhor curta-metragem internacional, venceu Mario, Kike e David, de Miguel Lafuente. Os longa-metragens vencedores do Prêmio do Público foram Luana Muniz-Filha da Lua, de Rian Córdova e Leonardo Menezes. O longa internacional premiado na mesma categoria, foi Close-Knit, de Naoko Ogigami.
O evento também contemplou outras produções através de diversas categorias. O cineasta americano Gus Van Sant, homenageado do evento, recebeu o Prêmio Ícone Mix. A peça Desmesura, do Grupo de Teatro Kunyn recebeu o prêmio Suzy Capó. O importante Prêmio Mix HIV ficou com a produção de Meu Nome é Jacque, de Angela Zoé. Dandara, de Fávia Ayer e Fred Bottrel venceu o Prêmio Canal Brasil de Incentivo ao Curta Metragem. Vaca Profana, de René Guerra recebeu o Prêmio SescTV e o curta Confessions, de Rafael Saparelli, ficou com o Prêmio Show do Gongo.
O 25º Festival Mix Cultura da Diversidade será encerrado apenas no domingo, dia 26 de novembro. O evento reúne diversas personalidades do cinema para produções que se relacionem ao contexto de sexualidade e diversidade de gênero.