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Carnaval de Salvador mistura homofobia e aceitação

Redação Lado A 07 de Março, 2014 16h04m

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Não tem pecado abaixo do Equador, menos ainda se dor no Carnaval de Salvador… até rima mas a realidade não é tão bonita assim. Nos três primeiros dias de Carnaval de Salvador deste ano, foram registradas 167 ocorrências homofóbicas. Os dados são do Observatório do Carnaval de Salvador que ainda apontou 254 ocorrências de discriminação racial.

O Circuito Dodô, na Barra-Ondina, foi apontado como o ponto mais crítico de homofobia no Carnaval da capital baiana. Para mudar estes dados, a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) da bahia realizou durante as festas de Carnaval a campanha “Sou Contra a Homofobia, Sou a Favor da Vida”. 

Apesar dos casos de preconceito, tem casais gays se pegando por todos os lados. Até no tradicional bloco Filhos de Gandhy, somente de homens, que desfila na segunda-feira de carnaval. Um vídeo deste ano mostra um participante do bloco dando um longo beijo em outro homem ao dar seu colar para ele, como manda a tradição, em que homens trocam seus colares por beijos com as mulheres.  

Outro exemplo bacana de tolerância é a Vila da Diversidade, no Largo Dois de Julho. Por lá se concentram os blocos e eventos LGBT durante o Carnaval. Apresentações de artistas e um badalado concurso de fantasia agitam o local. “A criação deste espaço é uma conquista para o público LGBT porque é um lugar onde se pode manifestar a criatividade e a sexualidade. Espero que a Vila se firme como mais uma opção para esse público”, afirma Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia.

Confira o beijo gay interracial de cinema no Filhos de Gandhy:



 

 
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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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