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Criador da lei antigay da Rússia agora quer proibir clubes e aplicativos gays e acusa a Eurovision de propaganda gay

Redação Lado A 02 de Maio, 2014 12h32m

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Um dos parlamentares autores da lei que bane a manifestação da homossexualidade perto de crianças na Rússia quer endurecer as medidas no país contra a cultura gay. Vitaly Milonov afirmou esta semana na Criméia que deseja que bares gays e redes sociais com o Grindr sejam proibidos. Ele anunciou ainda que quer que a lei criada na Rússia seja aplicada na Criméia, região recém-anexada da Ucrânia para  “Livrar o país do mal” . Ele criou a primeira lei do tipo, em São Petersburgo, que inspirou a lei nacional aprovada no ano passado.

“Nós devemos não ter mais paradas gay, shows gays e clubes. Todas as mídias sociais e páginas para homossexuais devem ser removidas. Se não fizermos isso, iremos destruir a unidade da nação. Se as cidades precisarem de ajuda para remover o mal, certamente eu irei ajudar”, afirmou o parlamentar em seu discurso.  O parlamentar ainda propôs este mês a criação de uma polícia da moral no país.

Em razão da participação da travesti barbada Conchita Wurst, representante da Austria no Concurso de Música do canal Eurovision, Vitaly Milonov considerou o show como propaganda gay e clamou para que a Russia boicote o evento que acontece em maio. Ele afirmou ainda que a participação dos artistas russos no mesmo palco da cantora “não natural” era inaceitável.

 

 
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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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