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Candidato que propõe kit macho terá que se explicar para a OAB

Redação Lado A 25 de Agosto, 2014 17h35m

O advogado e candidato a deputado federal Matheus Sathler (PSDB) pelo Distrito Federal será acionado pela Comissão Nacional da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que quer saber mais sobre sua proposta polêmica de oferecer um “kit macho” e “kit fêmea”. Para Maria Berenice Dias, presidente da comissão, a proposta de “ensinar menino a gostar somente de menina” é uma injúria e difamação contra a comunidade LGBT, descumpre o código de ética dos advogados e ainda fere a Legislação eleitoral.

“É importante que ele seja punido de alguma forma, até para servir de exemplo para outros eventuais candidatos homofóbicos”, defende a desembargadora gaúcha aposentada. Se as acusações eleitorais forem poucas, na semana passada o candidato foi flagrado no Facebook praticando homofobia. Em um dos comentários, posteriormente apagados, ele afirma que a cura gay é possível e chama a homossexualidade de distúrbio. “A questão é que muitos aceitaram a mentira que ‘homossexualidade não é uma doença’. Já ouviu a história que de tantos falarmos para um louco que ele não é louco ele sai espalhando é que nós normais é que somos loucos? Está aí a comprovação”, afirmou o candidato em seu perfil de campanha. 

Em seu perfil, o candidato exibe uma foto com o deputado Jair Bolsonaro que pelo visto arrumou seguidores na sua política.

 

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