Redação Lado A | 04 de Fevereiro, 2015 | 21h03m |
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Através de um humor ácido, o paciente resgata suas memórias, entre paixões e fracassos. Mesmo com a morte iminente, ele se considera um vencedor, conheceu um mundo vasto que, em suas próprias palavras, “é um imenso parque de diversões”. Já a enfermeira é uma mulher recatada, que tem uma vida sem grandes emoções e se sente presa a sua covardia de viver.
A cada dia, aquele pequeno quarto se transforma em um casulo onde os dois se protegem, se provocam, se ajudam, riem e choram. O embate entre eles se transforma em um jogo emocionante de estranhamento e sedução. Paciente e enfermeira vão transformar um a vida do outro, criando um inesperado vínculo, entre dois personagens de universos tão diferentes um do outro. Ela o protege, ele a liberta.
O espetáculo comemora os 35 anos de carreira do ator, dramaturgo e diretor João Carlos Castanha, iniciada em 1979 com a tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz. “Até o Fim” tem produção de Iuri Wander, iluminação de Ricardo Vivian, cenário de Rodrigo Lopes, projeções e produção audiovisual de Daniel Jainechine, trilha sonora pesquisada de Zé Adão Barbosa e realização da Casa de Teatro de Porto Alegre.
SOBRE O AUTORRedação Lado AA Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa |
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