O antropólogo, colunista e professor universitário Roberto DaMatta, 78 anos, diz que as declarações de Paulo Betti sobre ele o ter agredido verbalmente por conta do personagem gay “Téo” em Babilônia é uma “calúnia” . Para o UOL, o escritor afirmou: “Isso é uma calúnia, ele trocou tudo o que falei pra ele. Estou disposto a ir neste negócio até o fim. Estou sendo acusado de um negócio que não fiz. Essa versão que ele deu já é diferente da que ele deu numa estação da rádio na quinta-feira. Eu o cumprimentei pelo papel, que aliás ele fez pessimamente, muito pior do que os atores que fizeram antes dele. Não se compara com o Crô, do Marcelo Serrado e nem aquele senhor negro que não lembro o nome [Aílton Graça]. Encontrei com ele numa festa de aniversário no dia 24 de abril”, afirmou DaMatta que disse que não irá processar o ator por ser um brasileiro de paz e ainda acusou Betti de ser ideologicamente de seu lado o posto na política.
“Já escrevi mais de mil crônicas e não tenho uma linha contra o homossexualismo, que considero um assunto pessoal. É uma mistura de má fé com pressupostos que são típicos do partido que ele está aliado. Este tipo de calúnia faz a gente se sentir muito mal, mas tem um monte de gente que está do meu lado. Estou com 78 anos e dou aula há 50, minha carreira é impecável, nunca fui acusado de nada”, disse o escritor para o UOL, afirmando ainda que pode ter havido um erro de comunicação. Procurado pela imprensa, o ator informou que não se manifestará mais sobre o assunto mas reafirmou o seu relato.